O escritor e poeta Renan II
de Pinheiro e Pereira, membro do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande
do Norte e participante habitual das coletâneas literárias desta cidade, gostaria
de convidar os amigos e demais leitores deste blog para o lançamento dos seus
livros mais recentes, “Flagrantes e pessoas” (poesia) e “Confidências na fé”
(prosa – ganhador do Prêmio Câmara Cascudo da Capitania das Artes em 2020), que
ocorrerá em Santa Cruz, no dia 20 de novembro, durante o jantar de Nossa
Senhora das Graças, na capela do Conjunto Cônego Monte, após a novena. Esperando
por vocês.
Algumas informações sobre as obras:
Flagrantes e pessoas:
Segundo livro de poesia publicado do autor (embora seja
cronologicamente o primeiro), Flagrantes e pessoas é uma coletânea de
sua produção inicial, onde, cultivando formas mais tradicionais como o soneto,
ele se dedica a observar e descrever várias pessoas e realidades, desde o amor,
a metafísica, a saudade, as dificuldades e mazelas sociais (inclusive "malditos"
como prostitutas e indigentes), a natureza e os sentimentos. Poesia às vezes
lírica, ás vezes ingênua, mas escrita com a alma (como demonstra o poema abaixo):
O dia
do padroeiro (fragmento)
Se há um dia movimentado
E esperado o ano inteiro
Nas cidades do interior
É o dia do padroeiro.
Na alvorada festiva
Que desperta a população
As músicas pela banda tocadas
Transmitem vigor e emoção.
Barracas há pouco montadas
Aos peregrinos são oferecidas.
Mercadorias diversas oferecem:
Chaveiros, imagens ou comida.
Enquanto funcionários apressados
Desmontam o parque itinerante,
A primeira missa do dia
Acolhe a população orante.
Confidências na fé –
Conversas com grandes santos da Igreja:
Além de intercessores para quem se pode rezar e conceder pedidos, os santos
são, sobretudo testemunhas da ação de Deus, seja através dos milagres que ele
realiza por seu intermédio ou pelas transformações que realizam na sociedade
por seus atos e palavras. Os textos deste livro foram pensados como diálogos
com pessoas que foram importantes para a igreja porque todas protagonizaram
movimentos para incluí-las no "Cânon" (daí a expressão canonizar),
sendo que em alguns casos esses processos estão no meio do caminho (como Nhá
Chica) ou na fase inicial (como G. K. Chesterton). Estes textos foram escritos
com o coração aberto, e por isso, rejeitam desde já a pretensão de ser uma obra
douta, tratando-se apenas de comunicações entre uma alma menor com outras
maiores, esperando, para si e para todos, contar com a instrução e o apoio destas
para curar quaisquer dores que venham a nos angustiar.
Entre outras coisas, a obra contém “conversas”
(no manuscrito, ocasião em que foi premiado pela Capitania das Artes, eram
cartas) destinadas a figuras como São José, Nossa Senhora, São João Batista,
Santa Maria Madalena, Santa Terezinha do Menino Jesus, irmã Dulce, Madre Teresa
– e, obviamente, Santa Rita de Cássia, com direito a uma menção explícita ao
santuário!
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