ENGARRAFAMENTO É TESTE BRAVO
Nem sabemos administrar o estômago e já queremos seguir adiante. A busca pelo conhecer a ti mesmo deixa uma vida toda ocupada. A cada momento uma dúvida, muitas vezes sem solução adequada. O pior é ter dúvida da dúvida. Sim, porque há o sim, o não, e o tanto faz. Se não gostei de uma buzinada no trânsito é melhor não levar em consideração... se ficar chateado, o fígado sofre ao refinar as substâncias geradas pelo ódio, mas se deixo sem a atenção devida, o ego reclama minha covardia. Nesse dilema o exercício da humildade resolve. O problema é quando a situação surge rápida demais. Não dá para ser humilde com o espírito do homem das cavernas vindo à tona. Isso exige uma tomada de decisão inteligente para evitar o murro na cara. Qual o melhor? Dizer a si que achou agradável ouvir uma sonoridade daquele veículo atrás, ou criar uma situação para enganar-se, dizendo: aquela buzinada foi em agradecimento.
O nosso cérebro é burro. Ele aceita o que dizemos. Se dissermos que iremos matar o motorista o cérebro cria mil formas de colocar em prática o assassinato. Se dissermos que aquele anjo está levando sua mulher para parir, justificamos o perdão. O importante é sair ileso dessas situações que acontecem em segundos, mas se não forem bem administradas ficam o resto dos nossos dias pinicando no juízo.
Heraldo Lins Marinho Dantas (arte-educador)
Natal/RN, 29/01/2021 – 07:39
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