terça-feira, 31 de dezembro de 2019
O PATO
O PATO (Troya de Souza)
Hoje alguém me perguntou
Qual a minha opinião
Se eu quero ser uma águia
Ou se quero ser um leão
Se eu quero ser um pato
Ou quem sabe um tubarão
De pronto falei o pato
Sem pensar em desistir
Pois sem muita pretensão
O pato sabe resistir
Se vira em toda opção
Rindo de quem insistir
O leão é rei na selva
Por lá manda muito bem
A águia domina o ar
Sem dar espaço a ninguém
E o tubarão nós mares
Igual a ele não tem
O pato não reina em nada
Mas não deixa a desejar
Anda faceiro na terra
Tem asa e sabe voar
E na água se desdobra
Também aprendeu nadar
O leão domina a selva
Mas não aprendeu voar
Tubarão reina nós mares
Mas não sabe caminhar
A águia domina os ares
Mas se afogar no mar
O pato literalmente
Parece todo enrolado
Não goza de agilidade
Só anda desengonçado
Mas nada, caminha e voa
Esse é seu grande legado
Os outros muito valentes
Com bastante eficiência
Mas se muda o habitat
Já mostram deficiência
E o pato supera os três
Com sua maledicência
Não queira ser muita coisa
Quem quer muito nada tem
Embora seja pouquinho
Mas seja o que lhe convém
Saiba que o pouco com Deus
Vale mais que o muito sem.
Troya Dsouza
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Boa, poeta!
ResponderExcluirObrigado, amigo! Valeu.
ResponderExcluirEu escutei o cerol falar e achei muito bonito
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