No nosso rico passado Rosemilton garimpou E o que foi depurado Nesta obra entesourou São cenas poetizadas Crônicas bem costuradas Com a seda da inspiração Resgatando os personagens E as antigas paisagens Dignas de recordação. Nesta obra excelente, Cores cheiros e sabores Emergem do inconsciente Em textos encantadores. Mergulharemos aqui nas águas de um Trairi Que cruza a imaginação. Cada página, uma camada De cebola descascada Que tempera a emoção.
Ficção e realidade Se misturam belamente É a história da cidade Posta em conversa envolvente Maria Gorda abre a porta Do passado e nos transporta Para o que de bom havia Tocado, o leitor nos diz: Ah, como eu era feliz No entanto não sabia!”
Gente simples, nesta obra
ganha notoriedade
Há sentimento de sobra
ternura e simplicidade
em linguagem popular
Pôde o autor captar
A essência de um passado
que ao presente emoldura
digno da Literatura
pois deixa um grande legado.
Introdução versejada II (Hélio Crisanto)
Quanta beleza que emana Desta casa tão singela Personagens ganham vida Em cada beco e viela Vida de gente simplória Remoendo cada estória Guardada em página amarela Cada lembrança contida Arde na alma da gente Terezas, Lourdes, Marias Carnavais de antigamente Dos saudosos foliões Seus lendários casarões Resta saudade somente Casa de mil fantasias Onde reina o teu sobrado Decantada com destreza Por um filho apaixonado Que tão bem a descreveu Onde o tempo não morreu Na languidez do passado Casa que guarda segredos Dos rumores da cidade Presa na caixa do tempo Nas paredes da saudade Repleta de sentimentos Eternizando os momentos No sol da simplicidade
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