segunda-feira, 19 de novembro de 2012

UMA NOTA TRISTE - Epitácio Andrade


Epitácio Andrade
Prezado Gilberto,
Com profundo pesar, comunico o falecimento do médico psiquiatra Antônio Adriano de Medeiros ocorrido na madrugada de hoje, dia 19 de novembro de 2012, em João Pessoa, capital paraibana. Dr. Adriano lutava contra um Mieloma Múltiplo, forma de câncer que acomete a medula óssea. O sepultamento será amanhã as 14 horas no cemitério público de Santa Luzia, no vizinho estado da Paraíba, terra de onde era natural. Dr. Adriano era especializado em psiquiatria clínica e teve atuação, durante quase uma década, na região do seridó potiguar, sendo plantonista do Hospital Milton Marinho e compondo a equipe multiprofissional do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de Caicó. Em 2002, foi condecorado com a Comenda "Santana dos Diferentes" concedida pela Câmara dos Vereadores de Caicó/RN. Atualmente, trabalhava como plantonista do pronto-socorro do Hospital Psiquiátrico Dr João Machado, em Natal, capital do Rio Grande do Norte. Poeta de grande verve intelectual, estava com o lançamento de dois folhetos previsto para o dia 22 de novembro, quinta-feira, na oficina: "Criação Poética em Cordel", que será coordenada pelo trovador caicoense Djalma Mota, durante o Festival Literário Alternativo da Praia da Pipa (FLIPAUT 2012). 


António Adriano de Medeiros
Sertanejo de Santa Luzia, Paraíba, a 260 km do mar, já nasceu na cidade, a 21 de Fevereiro de 1962, filho de letrados. Terminou o curso no Rio e, depois, especializou-se em Psiquiatria.
O interesse pela literatura vem da infância, quando descobriu a poesia de Casimiro de Abreu (aos oito anos) e depois Baudelaire, seguido de Augusto dos Anjos. Ainda antes dos 8, encantou-se com Millôr Fernandes e La Fontaine, este em traduções. Os clássicos chegaram com Dom Quixote. Leu as tragédias de Sófocles na adolescência.
Escreveu o primeiro poema em 1984 e o primeiro soneto em 1986, seguindo-se uma enxurrada de sonetos (principalmente), cordéis e poemas livres. Em 1998 ingressou nas Listas da NET onde, por intercâmbio com poetas de vários estilos, aprendeu e escreveu demais.
Quanto a publicações, participou em duas antologias. A obra cordelista principal ainda não foi publicada por falta de verbas: é o "Zoológico Fantástico", sátira da história e das instituições brasileiras. Tem escritos esparsos em revistas, alguns livros temáticos e páginas de amigos ou simpatizantes da Internet.   FONTE

Um comentário:

Comentários com termos vulgares e palavrões, ofensas, serão excluídos. Não se preocupem com erros de português. Patativa do Assaré disse: "É melhor escrever errado a coisa certa, do que escrever certo a coisa errada”