E eis-me aqui, sentado, a pensar nela Olhando pra nuvem que agora passa E esse vinho seco na minha taça Eu quero fazer um brinde com ela É DE difícil alcance pra mim Ela na nuvem alta meio sem rumo. Eu no reflexo do vinho sem prumo Com sua imagem no cálice sem fim. Nuvem dela que com o vento desce Lá pras bandas do sertão Imagem em seca vegetação De espinhos que a bela não mais merece E eu com vinho seco na minha mão Chamando a bela com a minha prece.
Nailson Costa
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