quinta-feira, 30 de junho de 2016
quarta-feira, 29 de junho de 2016
domingo, 26 de junho de 2016
quarta-feira, 22 de junho de 2016
ENTREVISTA em versos COM JOSÉ ACACI
ENTREVISTA em versos COM ACACI
GILBERTO:
Caro José Acaci
Poeta fenomenal
Nos fale um pouco
de si
Nessa conversa
informal
Em forma de poesia
Mostre-nos com
maestria
Quanto é especial.
ACACI:
Sou um poeta alegreiro,
espalhador de alegria,
palavrador de palavra,
ortoador de grafia,
poemador de poema,
fonemador de fonema,
dizidor de poesia.
GILBERTO:
Fale-nos de sua
infância
E lugar onde
nasceu
Também em que
circunstância
Seu dom se
desenvolveu
As principais
referências
as maiores
influências
livros e cordéis
que leu.
ACACI:
Eu nasci em Macaíba
terra de muitos primores.
De poetas, de artistas,
políticos e escritores,
que ficaram na memória
e são parte da história
dos nossos grandes valores.
Nasci de família pobre
no entanto tive a sorte
de ser filho de um poeta
firme corajoso e forte
que me ensinou a ciência
e foi minha referência
no Rio Grande do Norte
Meu pai foi Chagas Ramalho.
Enfrentei muitas porfias
assistindo ele escrevendo,
recitando poesias,
e andando pelas ribeiras,
vendendo cordel nas feiras
e fazendo cantorias.
“Meu Pé de Laranja Lima”
eu li quando era menino,
e foi o primeiro livro
que tive no meu destino.
Mas hoje eu leio de tudo
vou de Camões a Cascudo,
de Bilac a Severino.
Entre os cordéis que eu gostava:
Coco Verde e Melancia;
O Pavão Misterioso;
O Valente Zé Garcia;
Juvenal e o Dragão;
História do Boi Tungão,
São alguns cordéis que eu lia.
GILBERTO:
Eu sei que a sua
história
É muito
interessante.
Se recorresse à memória
Daria um cordel
gigante.
Mesmo que de forma
vaga,
Destaque na sua
saga
O que julga
impactante.
ACACI:
Eu lembro: A Casa de taipa;
o sol nas frestas entrando;
meu pai tocando viola;
a minha mãe costurando;
e eu muito introvertido,
sentado no chão batido,
fazendo arte e brincando.
Era comum nesse tempo
alguém morrer “de repente”.
Não por ser um “repentista”,
porém, por ser tão carente.
Qualquer gripe ou anemia,
Maleita, ou disenteria,
matava gente da gente.
Eu sou um sobrevivente
e me sinto abençoado
por não ser um preguiçoso,
por ser bastante esforçado,
enfrentar dias medonhos,
e acreditar nos sonhos
que um dia foram sonhados.
Lembro o sorriso de mãe
no momento que eu li
a lista dos aprovados
pra escola de Jundiaí.
Foi uma grande conquista.
tão poucos nomes na lista,
mas meu nome estava ali.
Eu lembro também do dia
que entrei pra faculdade:
Sem emprego e sem dinheiro,
com tanta dificuldade,
mas com garra pra lutar
e assim poder mudar
aquela realidade.
GILBERTO:
Você é preocupado
Com questões
estruturais
Mostra-se muito
apegado
Aos aspectos
formais
Até mesmo com o
papel
Que elementos num
cordel
Você julga
essenciais?
ACACI:
O papel é importante
como apresentação,
pra melhorar a estética
e a visualização.
Porém o que é relevante
e deveras importante:
métrica, rima e oração.
O que se chama cordel
na sua forma mais pura
não é o folheto em si,
nem sua xilogravura,
e sim a forma do texto,
centenário no contexto
e na sua estrutura.
GILBERTO:
Fale-nos sobre a
ANLIC
Ainda que
brevemente
Da qual você,
muito chic,
Veio a ser o
presidente
Na sua avaliação
Esta instituição
Tem tudo pra ir
pra frente?
ACACI:
A ANLiC está passando
por muita dificuldade:
não tem dinheiro, nem sede,
porém tem boa vontade
dos confrades a lutar
para conseguir mudar
a nossa realidade.
Temos CNPJ,
e registro no cartório,
ainda não temos sede,
e nem mesmo um escritório.
Discutimos cada tema
para que cada problema
seja um fato transitório.
Porém nem tudo é perfeito,
pois temos dificuldades,
e entre elas, a maior
é reunir os confrades
para tomar decisões
discutir opiniões
e aumentar as amizades.
GILBERTO:
Para alguém fazer
parte
Desta instituição
Além de amar a
arte
E ter boa produção
Como deve proceder
Caso queira
recorrer
A uma colocação?
ACACI:
Quando existe uma vacância
é feita a convocação
por internet e jornal,
pra que qualquer cidadão
possa ler e conhecer,
e depois se inscrever
para uma seleção.
Um pretendente à vaga
precisa ser bem fiel
aos princípios necessários
na escrita de um cordel,
e ter cordéis publicados
pra serem avaliados
por poetas do plantel.
Os confrades da ANLiC,
em uma reunião,
definem todo o processo
pra que haja a seleção
dentro das normas legais
e dentro dos rituais
que diz a legislação.
GILBERTO:
Fale-nos sobre o
cordel
E da tecnologia
Não mais restrito
ao papel
Nas redes se
anuncia
O que vê de
positivo
E o que há de
negativo?
Como você avalia?
ACACI:
O cordel esteve em alta
porém depois se escondeu.
quando apareceu o rádio
ele quase feneceu.
Teve gente criticando
e outros até falando
que o nosso cordel morreu.
Porém com a internet
a coisa foi diferente:
Ele ganhou nova cara
e espalhou-se de repente.
Passou a ser mais querido
e ficou mais conhecido
no meio da nossa gente.
O cordel ganhou o mundo
nos blogues de poesia;
na rede do Facebook;
nos sites de cantoria;
e não tem um que escape,
até no whatsapp,
o cordel se anuncia.
Eu acho muito importante
toda essa divulgação
nas redes de internet
e até na televisão,
mas devemos ter cuidado
pra que todo esse legado
se mantenha no padrão.
Eu comparo um cordelista
a um mestre do pincel,
escolhendo as cores certas
para pintar um painel.
Mas tem cordel publicado
sem o devido cuidado
pela arte do cordel.
GILBERTO:
Dos muitos cordéis
que fez
Com talento e
maestria
Deve haver alguns
talvez
Que lhe dão muita alegria
Que têm ampla
aceitação
De sua vasta
produção
Quais os que
destacaria?
ACACI:
Antologia do Peido
é meu cordel mais vendido.
Conselhos Pra Juventude
é um cordel que tem sido
visto com muito carinho,
e O Sonho de Joãozinho
é bastante conhecido.
GILBERTO:
Você faz no dia a
dia
Um trabalho
excelente
Pois propaga a
poesia
De maneira
consistente.
Incentivando a
leitura
E promovendo a
cultura
Como Acaci se
sente?
ACACI:
Eu
aprendi logo cedo
que
ao invés de reclamar,
devo
arregaçar as mangas
e
sair pra trabalhar.
Sonhando
sonhos concretos
vou
tocando meus projetos
para
ver no que vai dar.
Aprendi
que não existe
nem
mágica nem forma certa.
Quando
uma porta se fecha
vou
procurar outra aberta.
Continuo
na labuta,
mantendo
minha conduta,
e a
mente sempre alerta.
Sinto-me
muito feliz
por
tudo que sou e sei.
Agradeço
a quem me ajuda
nesses
sonhos que sonhei,
a
quem me estendeu a mão,
que
me deu a direção
pra
chegar aonde cheguei.
GILBERTO:
Qual o seu lema de vida
E preocupações morais?
Acha que existe saída
Pros problemas atuais
Em nossa sociedade?
Sinta-se bem à vontade
Quanto às palavras finais.
ACACI:
Quanto
a meu lema de vida
digo
nos versos finais:
Ser
honesto e ser feliz,
e
viver sempre na paz.
Ser
pros outros um abrigo
e
amar cada amigo
como
eu amei os meus pais.
Sempre
me preocupei
com
toda essa conjuntura
da
desvalorização
dos
valores da cultura,
da
música, da poesia,
do
forró, da cantoria,
e
nossa literatura.
A
música sendo trocada
por
um toque barulhento,
e
as cores da cultura
ganhando
tons de cinzento,
perdendo
seu estandarte,
e
os ícones da nossa arte
caindo
no esquecimento.
Eu
sou que nem Dom Quixote
pelo
mundo pelejando.
Quando
perco uma batalha
eu
não fico reclamando.
Porque
sei que nessa vida
minha
única saída
é
continuar lutando.
Eu
agradeço a você
pela
sua amizade
e
por essas perguntinhas
tão
cheias de qualidade
e
digo de peito aberto:
─
Muito obrigado Gilberto,
pela
oportunidade.
Acaci, eu que
agradeço
Por esta boa
entrevista
Você é um
grande artista
Por quem tenho
enorme apreço
Desde que eu
lhe conheço
Que tenho
admiração
Você honra a
ligação
Que tem com
Chagas Ramalho
Parabéns por
seu trabalho
Em prol da
educação!
Biografia de Acaci:
José Acaci é professor, compositor, e poeta cordelista. Nascido em Macaíba/RN, herdou do pai, Chagas Ramalho, o dom e a paixão pela literatura de cordel, e da mãe, Dona Mariquinha, a sabedoria e a garra e para enfrentar as batalhas da vida sempre sorrindo.
O seu primeiro livro foi Histórias de Rio pequeno- Uma Viagem Poética sobre a História de Parnamirim”, Autor também dos CD’s Cordas e Cordéis e “Do Cordel à Embolada” e de mais de sessenta folhetos de literatura de cordel, Acaci lança agora a segunda edição de Conselhos Pra Juventude.
Desde 2006 o poeta trabalha no projeto O Uso do Cordel na Sala de Aula,que é aplicado em Escolas Municipais do Município de Parnamirim, no qual ele leva o incentivo à leitura, o estudo e a valorização do meio ambiente, o conhecimento da cultura nordestina, e a importância dos valores humanos e sociais através da literatura de cordel.
Semestralmente participa da Semana BNB de Oficinas Culturais. Projeto que leva às cidades do interior do Rio Grande do Norte, oficinas de Teatro, Rádio, Vídeo, Fotografia, Produção de Projetos e Literatura de Cordel. O projeto já foi aplicado nas cidades de Santa Cruz do Inharé, Sítio Novo, Parnamirim, Angicos e Caiçara do Norte.
Acaci é Membro da SPVA _ Sociedade dos Poetas Vivos a Afins do RN, e pela sua contribuição à cultura potiguar, já recebeu muitas homenagens de escolas públicas do RN, do SESC/RN e da Aliança Francesa, além dos títulos:
Mérito Cultural Luiz da Câmara Cascudo, concedido pela Academia Caxambuense de Letras/MG;
Mérito Poético Olegário Mariano, pela Sociedade Brasileira de Dentistas Escritores e,
Consul Poeta Del Mundo, pela Organização Internacional Poetas Del Mundo, com sede no Chile. - Fonte: http://espacodocordel.blogspot.com.br/2011/11/biografia-de-jose-acaci.html
entrevista em versos com o poeta ademar macedo - blog da apoesc
ENTREVISTA EM VERSOS COM DALINHA CATUNDA - blog da apoesc
segunda-feira, 20 de junho de 2016
PLAGIADORES DE CORDEL
E falar em DIREITOS AUTORAIS, com a palavra os conhecedores, também temos este 'problema' na LITERATURA DE CORDEL. Com o advento da net, alguns 'poetas cordelistas' estão fazendo ctrl C-ctrl V, mudando os títulos e publicando como se seu fosse. Não é de hoje que um jovem poeta do Cariri cearense - JOÃO PERON - está multiplicando cordéis com o tema CANGAÇO, sem a autorização dos seus autores - CONCRIZ, ANTONIO FRANCISCO e KYDELMIR - que são de Mossoró... Copiando aos milhares e vendendo nas feiras populares de outros estados, menos do RN. Recebemos cópias de exemplares, através de amigos, adquiridos nas Feiras de Caruaru-PE, Salvador-BA, São Luís-MA e tivemos conhecimento destes em outros locais. Através da editora Queima-Bucha, do Gustavo Luz, sediada em Mossoró, encaminhamos carta protesto ao vendedor de cordéis o mesmo sequer teve a hombridade de respondê-la... Mas continua com a cara-de-pau d'um golpista que teima em copiar e vender ao seu bel-prazer. Pedimos que compartilhem entre os cordelistas, poetas e defensores de uma cultura ora tipicamente nordestina. E em respeito aos verdadeiros autores. Saudações cordelísticas. -
Kydelmir Dantas
Veja também:
versos sobre roubo, plágio e reprodução - blog da apoesc
sábado, 18 de junho de 2016
Bela música e belo poema sobre a FLOR DA INGAZEIRA
MOTE: Onildo Barbosa
GLOSA: Hélio Crisanto
O mugido da vaca bem magrinha
Se atolando na lama do barreiro
Um cabrito roendo um juazeiro
Um calango num pé de cabacinha
Serenata soturna de um golinha
Uma cobra brigando com um cancão
A saudade tem cheiro de melão
De velame, tingui e catingueira
A essência da flor da ingazeira
Faz lembrar as belezas do sertão.
Vavá Machado e Marcolino
"Flor da Ingazeira"
quinta-feira, 16 de junho de 2016
quarta-feira, 15 de junho de 2016
O RECOMEÇO - Professor Ismael André
Se o bem que te quero não é
suficiente
Para alimentar em mim bons
sentimentos
Não desejes assim um mal
tão saliente
Destruindo numa vida bons
momentos
Amei-te mais que próprio a
mim
Hoje colho chorando a
ingratidão
Arrancando no ódio, um amor
sem fim
Oh alma, insana de
compaixão!!!
Todo amor que plantei,
terei colheita
Não será este mal, grande
desfeita
Que apodrecerá o meu
viver...
Erguerei a cabeça com
altivez
Não haverá dúvidas, nenhum
talvez
Que germinará jubiloso,
novo SER!!!
Lembrando
de uma história vivida... aos 15 dias de junho de 2016.
terça-feira, 14 de junho de 2016
A importância da religião - Renan II de Pinheiro e Pereira
Como de costume, quando acontece algo com a
gravidade desse atentado da madrugada de domingo, logo se levantam vozes
revoltadas dizendo que "a religião é o que desgraça a humanidade" e
conclamando, geralmente através de frases de impacto, que a evolução do
pensamento reduza sua influência até que desapareça. E por incrível que pareça
esse raciocínio é compartilhado até por pessoas de Fé, que fazem questão de
dizer que a religião não é necessária para adorar ou conhecer a Deus. São
opiniões fortes, ditas por convicção e que têm cada vez mais adeptos, mas serão
verdadeiras?
Talvez não. É preciso reconhecer que em todas
as religiões (inclusive as consideradas "politicamente corretas",
como é o caso do budismo) existem os "sepulcros caiados", que querem
posar de modelos irrepreensíveis de conduta mas tem personalidades intolerantes
e opressoras, não aceitando ninguém que pense diferente delas por um milímetro
que seja, e até nem são tão "puros" assim. E tampouco podemos
esquecer que em muitos casos a religião foi usada como pretexto ou até
incentivo para se cometer o mal, inclusive contra pessoas de Fé, como é o caso
de Joana D'Arc. Mas penso que se basear apenas no que as pessoas religiosas
fazem de mal para emitir esse juízo é se esquecer no heroísmo de inúmeros
religiosos e leigos, desde os tempos do Cristianismo primitivo, como os
missionários que viajam para diferentes partes do mundo, enfrentando todo tipo
de privações, para difundir a palavra de Deus, não raro enfrentando o martírio,
ou das ordens e associações religiosas que cuidam de doentes e famintos. Aliás,
alguém esqueceu das pessoas que, por sensibilidade religiosa, ajudaram ou
protegeram judeus e outros perseguidos durante a II Guerra Mundial, ou de Irmã
Dulce, Dom Bosco, a Dra. Zilda Arns e o papa Francisco, entre tantos, que sem
sombra de dúvida ajudaram ou ajudam o mundo a ser um lugar melhor?
Ah, mas alguém dirá: "São as exceções
que só confirmam a regra". E onde está escrito que a Igreja vai ser sempre
perfeita? O Novo Testamento deixa bem claro que o comportamento dos apóstolos
enquanto Jesus era vivo muitas vezes era extremamente repreensível, e mesmo
depois do Pentecostes eles muitas vezes precisaram se reunir para resolver
conflitos. Se você só quer encontrar pessoas em estado de graça nos ambientes
que frequenta, vai ter de ser paciente e esperar até chegar ao céu.
Sem mencionar que há uma coisa que poucos
reparam: mesmo para quem declara que adora a Deus e não precisa de uma religião
para isso, ele só conheceu a Deus porque alguém, seja pessoalmente ou por outro
meio (livros, discos, Internet) apresentou-o a ele, e essa pessoa só o
apresentou porque alguém já tinha feito isso com ela anteriormente, ou seja,
através de um conjunto de crenças religiosas preexistente transmitido por mais
de uma geração - traduzindo: UMA RELIGIÃO. Até porque, ao dar a Deus
características excessivamente personalizadas ("criar" um sistema
religioso próprio), o "fiel" corre o risco de tirar o D e o S de Deus
e deixar só o "Eu", usando Deus apenas para satisfazer suas próprias
necessidades. E principalmente, adorar a Deus só faz sentido se você se deixa
tomar por ele para atuar de forma positiva no seu meio, algo que só ocorre de
forma plena se você vive entre outras pessoas. E como católico, ainda tenho um
argumento mais específico da importância da religião: é só no contexto de uma
celebração religiosa que posso receber o Corpo de Cristo, dado por Ele aos
fiéis na última ceia.
"E os países onde a religião está
desaparecendo e parecem não ter problemas com isso?" Mas será que eles
realmente são exemplos a serem seguidos? O "paraíso laicista" que é a
Europa está sofrendo com a crise demográfica, pois os casais são tão
individualistas que quase não querem ter filhos, e, sem algo em que se apoiar,
principalmente nessa época de crise econômica, muitos jovens passam por crises
existenciais graves, às vezes chegando ao suicídio, às vezes usando drogas, e a
esterilidade intelectual parece progredir no velho continente através de
movimentos iconoclastas na arte e na política, onde ninguém tem medo de ser
gratuitamente ofensivo, como é o caso do Femen. Na verdade, o fato de que cada
vez mais jovens estão demonstrando simpatia por grupos radicais islâmicos
(alguns nem sequer sendo descendentes de árabes), pode demonstrar que a
secularização aparentemente "salvadora" no fundo talvez não os
satisfaça. Já há quem fale que futuramente a Europa "ateia" de hoje
se tornará muçulmana. Só espero que da linha moderada, e não da xiita...
Talvez minha opinião seja incompleta, ou
mesmo imperfeita. Mas, antes de qualquer teórico iconoclasta, prefiro ficar com
o poeta abaixo. Podem me chamar de "simplório" ou
"ignorante", mas em muitos aspectos essa música é o meu retrato e me
orgulho disso:
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