terça-feira, 3 de abril de 2012

MEU SUSTENTO - Adriano Bezerra


Meu sustento vem do chão
Vem do cabo da inxada,
Da  xibanca, do facão,
Da pá, da foice amolada,
Da trincha, da roçadêra,
Machado e campinadêra,
E é com esse maquináro
Tudo muvido no braço
Que trabaio e sempre faço
Todo mês o meu saláro.

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