Parabenizamos a Sandreilson Moreira, cearense de Tabuleiro do Norte, pela ótima colocação (8º lugar) no concurso promovido pelo Ponto de Memória Estação do Cordel, em alusão aos 60 anos do Golpe Cível Militar ocorrido em 1º de Abril de 1964. Seu poema foi escolhido para constar no livro que conterá os sessenta melhores cordéis do concurso.
Sessenta Anos do Golpe
O Brasil hoje é potência Uma nação soberana Destemida e governada Por força republicana Com ordem, progresso e glória Mas já registrou na história Fase obscura e tirana. Sofreu em sessenta e quatro Um golpe à democracia Onde o poder militar Fazia o que bem queria Sem sequer ser questionado Foi um período marcado Por intensa tirania. A força brutal e o medo Compunham a ditadura Violência, muitas mortes A desumana tortura Essa vil autoridade Pôs um fim na liberdade Com rigorosa censura. Os ditadores chamavam De ação revolucionária O que na verdade foi Intervenção arbitrária Pois esse horrendo regime Pune, maltrata e reprime Manifestação contrária. Durou vinte e um longos anos O regime da maldade Dito cível militar Requintado em crueldade Em oitenta e cinco, sim A barbárie chega ao fim Ressurgindo a liberdade. Triunfa a democracia Porém, lamentavelmente Esse fantasma perverso Vive de forma latente Depois de sessenta anos Homens cruéis tem nos planos Que ele surja novamente. Nosso país hoje é livre Temos direitos iguais Não sofremos represálias Dos algozes maiorais Gritamos com poesia Vivas à democracia, Ditadura nunca mais!Poema que obteve o primeiro lugar no 1º Concurso da Estação do Cordel:
https://apoesc.blogspot.com/2024/04/versos-licoes-e-reveses-dos-ecos-da.html
Veja o poema que obteve o 2º Lugar no concurso:
https://apoesc.blogspot.com/2024/04/a-arte-amordacada-edson-de-paiva.html
Poema que obteve o terceiro lugar no 1º Concurso da Estação do Cordel:
https://apoesc.blogspot.com/2024/04/ditadura-nunca-mais-cordel-premiado.html
Poema que obteve a 4ª colocação no 1º Concurso da Estação do Cordel:
https://apoesc.blogspot.com/2024/04/dos-rincoes-aos-litorais-ditadura-nunca.html
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