PRA DOMAR O SOM DO ÓCIO (Jair Elói de Souza)
Livre é o olhar
ensimesmado
que escolhe o silêncio
dos sonhos libertários
sutis soluços da mudez
que são vida
É como imaginar a cerca
de pedra no Seridó
Serpenteando os contornos
de uma caatinga seca
E ao mesmo tempo dar aselha
ao verde musgo da gitirana
Sendo a rima em versos de
fartura
Dando mote ao poeta pra
versar uma canção
Onde os ponteios da Viola
têm candura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários com termos vulgares e palavrões, ofensas, serão excluídos. Não se preocupem com erros de português. Patativa do Assaré disse: "É melhor escrever errado a coisa certa, do que escrever certo a coisa errada”