A dor de um violão
A rainha me escolheu
Entre tantos violões...
Companheira inseparável
Nos shows e composições,
Me tocando conseguiu,
Tocar muitos corações.
Hoje o choro de milhões
Reflete essa dor presente,
Subi no avião com ela,
Vi seu rosto sorridente,
E assisti sua partida
Logo após esse acidente.
Debruçado na vertente,
Sob os destroços, no chão,
Com minha capa rasgada
Perdi toda a afinação
Ao ver minha musa eterna
Partir para a imensidão.
Sem aquele vozeirão,
Sem toda a sofrência dela,
Sem seu colo me apoiando,
Sem meu corpo na costela,
Não tem graça ser tocado...
E é melhor ser enterrado,
No mesmo caixão que ela.
Excelentes versos. Mas triste a partida tão precoce. Sem palavras...
ResponderExcluirJoão Maria de Medeiros
História triste...
ResponderExcluirHomenagem bonita!