VIVA A POESIA, VIVA OS NOSSOS MESTRES Venha ver a grandeza do repente Nas estrofes de louro e de Pompílio Vila nova, Geraldo e Otacílio Moacir Laurentino e Zé Vicente Oliveira com a voz tão eloquente João Furiba com pinto de Monteiro Zé viola, Valdir, Silvio Granjeiro Um poeta tão nobre e alma fina Venha ver a cultura nordestina Decantada na voz de um violeiro Repentista sagaz nunca se enrola Quando pega no braço do seu pinho Canta leve que nem um passarinho Açoitando nas cordas da viola Sem estudo na vida, sem escola Mas às vezes inspira o seu parceiro Não reclama se tem pouco dinheiro Ou se o pé de parede é numa esquina Venha ver a cultura nordestina Decantada na voz de um violeiro Venha ver nosso mestre Zé Cardoso Os galopes cantados por mocinha Zé Ronaldo cantando com Zuzinha Num martelo cadente e glamoroso Zé Galdino poeta primoroso Ninguém ganha jamais em seu terreiro Grande Helânio poeta catingueiro Mais um vate de alma campesina Venha ver a cultura nordestina Decantada na voz de um violeiro Caetano faz versos com magia Dos novatos Felipe um grande nome Edvaldo Zuzu não tem quem dome Se estiver inspirado em cantoria Fabião conquistou sua alforria Rabecando, cantou pra fazendeiro João Santana um grande timoneiro Sempre ativo se a arte se declina Venha ver a cultura nordestina Decantada na voz de um violeiro
Abra a alma para ouvir Sebastião Entoando conselho ao filho adulto Severino Feitosa mais um vulto Na história dos grandes do sertão João Batista Siqueira foi cancão Tinha a fama de um vate condoreiro João Lourenço poeta tão ligeiro Aos gigantes do verso se aglutina Venha ver a cultura nordestina Decantada na voz de um violeiro.
Hélio Crisanto
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