Violência: o colapso mundial
das relações humanas
Extremismo
e violência sem limites extrapolam as fronteiras do oriente.
A
bestialidade não poupa ninguém.
Crianças
são vitimadas na terra ou nos mares. Recrutadas para o “santo” combate, muitas
delas estão sendo preparadas para serem os heróis do amanhã.
Hospitais,
escolas e abrigos humanitários são bombardeados, quando não são covardemente usados
como escudos em conflitos que certamente não terão acordos definitivos de paz.
Etnias
e populações quase que inteiras migram desesperadas como um bando selvagem à
espreita da sobrevivência.
Os
senhores da guerra produzem e vendem armas cada vez mais potentes como nunca
visto em toda a história da humanidade.
Armas
nucleares podem reduzir a humanidade ao nada em fração de horas. Grandes
potências tem a bomba. A Coreia do Norte
também a possui. O Irã e a Síria já a teriam?
Um
planeta violentado agoniza em meio a tantas agressões ambientais.
Dados
geográficos indicam que “aproximadamente dois terços dos mamíferos e espécies
de pássaros ameaçadas de extinção” devem seu estado de ameaça à destruição e à
fragmentação de seus habitats”.
Secas,
enchentes, furacões, inundações de lama, florestas inteiras destruídas por
incêndios, poluição desenfreada das águas, do ar e do solo são fortemente o
prelúdio de um caos socioambiental desta feita provocado por quem domina a
terra: o homem.
No
Brasil, a violência social, também fomentada pela criminalidade, tráfico e uso
de drogas, produz uma verdadeira barbárie. O crime hediondo de hoje amanhã
facilmente será “esquecido” por outro maior.
Outra
forma de violência tem assolado o nosso país de canto a canto, e em todos os
poderes: a corrupção. Chaga que corrói as finanças públicas e deixa cada vez
mais a população longe dos direito sociais garantidos pela Constituição. A
corrupção praticada pelos agentes políticos tem se tornado um dos maiores
problemas a ser enfrentado nos dias atuais. Violência que urge punibilidade
severa.
Violência
contra as crianças traduzidas pela pedofilia, pior sabendo que religiosos
“cristãos” estão por trás de muitos desses casos. O Papa Francisco, em
entrevista ao Jornal La Republicca,
em 13 de julho de 2014, afirmou que “2%
dos clérigos católicos, ou um em cada 50, seriam pedófilos”. Pastores e outros
“ministros” ditos evangélicos também são denunciados a cada dia. Violência
cruel que deixa sequelas para toda a vida nas crianças e no entorno de seus
familiares.
Outras
tantas violências. O mundo jaz na maldade. O mundo jaz na violência.
Nossas
vozes e ações não podem se calar.
Amemos
cada vez mais quem está ao nosso lado, ao nosso próximo.
Lutemos
por nossos sonhos com as armas da honestidade, da ética, da incorruptibilidade,
da valorização humana e da tão imperiosa sustentabilidade do planeta.
É o começo
do fim?
Salve-se
quem puder, salve-se quem quiser!
Paraíba, 5º Estado mais
violento do Brasil, 16 de novembro de 2015.
Roberto Flávio Dias Câmara
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