segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Violência: o colapso mundial das relações humanas - Roberto Flávio Dias Câmara


Violência: o colapso mundial das relações humanas

Extremismo e violência sem limites extrapolam as fronteiras do oriente.
A bestialidade não poupa ninguém.
Crianças são vitimadas na terra ou nos mares. Recrutadas para o “santo” combate, muitas delas estão sendo preparadas para serem os heróis do amanhã.
Hospitais, escolas e abrigos humanitários são bombardeados, quando não são covardemente usados como escudos em conflitos que certamente não terão acordos definitivos de paz.
Etnias e populações quase que inteiras migram desesperadas como um bando selvagem à espreita da sobrevivência.
Os senhores da guerra produzem e vendem armas cada vez mais potentes como nunca visto em toda a história da humanidade.
Armas nucleares podem reduzir a humanidade ao nada em fração de horas. Grandes potências tem a bomba.  A Coreia do Norte também a possui. O Irã e a Síria já a teriam?
Um planeta violentado agoniza em meio a tantas agressões ambientais.
Dados geográficos indicam que “aproximadamente dois terços dos mamíferos e espécies de pássaros ameaçadas de extinção” devem seu estado de ameaça à destruição e à fragmentação de seus habitats”.
Secas, enchentes, furacões, inundações de lama, florestas inteiras destruídas por incêndios, poluição desenfreada das águas, do ar e do solo são fortemente o prelúdio de um caos socioambiental desta feita provocado por quem domina a terra: o homem.
No Brasil, a violência social, também fomentada pela criminalidade, tráfico e uso de drogas, produz uma verdadeira barbárie. O crime hediondo de hoje amanhã facilmente será “esquecido” por outro maior.
Outra forma de violência tem assolado o nosso país de canto a canto, e em todos os poderes: a corrupção. Chaga que corrói as finanças públicas e deixa cada vez mais a população longe dos direito sociais garantidos pela Constituição. A corrupção praticada pelos agentes políticos tem se tornado um dos maiores problemas a ser enfrentado nos dias atuais. Violência que urge punibilidade severa.
Violência contra as crianças traduzidas pela pedofilia, pior sabendo que religiosos “cristãos” estão por trás de muitos desses casos. O Papa Francisco, em entrevista ao Jornal La Republicca, em 13 de julho de 2014, afirmou que “2% dos clérigos católicos, ou um em cada 50, seriam pedófilos”. Pastores e outros “ministros” ditos evangélicos também são denunciados a cada dia. Violência cruel que deixa sequelas para toda a vida nas crianças e no entorno de seus familiares.
Outras tantas violências. O mundo jaz na maldade. O mundo jaz na violência.
Nossas vozes e ações não podem se calar.
Amemos cada vez mais quem está ao nosso lado, ao nosso próximo.
Lutemos por nossos sonhos com as armas da honestidade, da ética, da incorruptibilidade, da valorização humana e da tão imperiosa sustentabilidade do planeta.
É o começo do fim?
Salve-se quem puder, salve-se quem quiser!
Paraíba, 5º Estado mais violento do Brasil, 16 de novembro de 2015.

Roberto Flávio Dias Câmara

  

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