quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Membros robóticos controlados pela mente


10 tecnologias que saíram da ficção e se tornaram realidade em 2012 (Fonte da imagem: Reprodução/BBC)

Quem diria que um dia poderia ser possível implantar microeletrodos no cérebro capazes de transmitir comandos a membros robóticos? Um grupo de cientistas da Universidade de Pittsburgh conseguiu que uma paciente tetraplégica reproduzisse os mesmos movimentos executados por uma pessoa sem paralisia, utilizando comandos enviados pelo cérebro a um braço robótico.

Robô capaz de superar obstáculos

Eis aqui um avanço um tanto quanto assustador. O pessoal da DARPA — agência norte-americana de defesa e pesquisas — desenvolveu um robô capaz de desviar de obstáculos e até executar saltos a partir de decisões tomadas pelo próprio ciborgue. Tomara que o robô não decida um dia dominar o mundo ou algo parecido.


Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/34429-10-tecnologias-que-sairam-da-ficcao-e-se-tornaram-realidade-em-2012.htm#ixzz2GuLzGS6y

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

QUANDO EU DEIXEI DE CANTAR - José Alves Sobrinho


        (1921 - 2011)

Eu também fui cantador
Repentista e violeiro,
Todo o norte brasileiro
Inda lembra, sim senhor,
O meu nome, o meu valor,
A minha voz estridente,
Porém, repentinamente,
A mão do destino atroz
Arrebatou minha voz.
Deixei de cantar repente

Eu era um irapuru
Na voz e na melodia
Mas sem esperar, um dia
Fiquei qual urubu:
Sem voz, sem som, nu e cru,
Fui forçado a abandonar
A profissão popular
De cantar para viver!
Como é triste não poder
Cantar, sabendo cantar.

TAL COMO - Kiko Alves





Como o sol numa tarde de domingo

Como os amantes numa noite de luar

Como a brisa na manhã quase dormindo

Como o azul das profundezas do mar


Qual mel de abelha escorrendo do cortiço

Qual néctar doce da flor de maracujá

Qual perfume de rosas de Alpes suíço

Qual sabor de abacaxi do aluá


Tem o bronze do teu corpo brasileiro

Tem a prata dos teus olhos de araçá

Tem a pele do teu seio algodoeiro


São os lábios da tua boca a me beijar

São tuas coxas se fazendo travesseiro

São os ais e os uis do nosso amar

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

DISTÂNCIAS - Aldenir Dantas

Aldenir Dantas
Do outro lado do mar
alguém me estende a mão.
Não, não é uma Maria encharcada de lágrimas.
Nem é uma Carmem esfogueada.

Do outro lado do mar
alguém me estende a mão.
Mas este mar é tão extenso
que mal consigo tocar as pontas dos seu dedos.

Aldenir Dantas