HIERARQUIA DA INTELIGÊNCIA
Diogenes da Cunha Lima
É um afago ao nosso coração pertencermos ao gênero humano do qual
fazem parte pessoas como Aristóteles, Jesus Cristo, Leonardo da Vinci, William
Shakespeare e Nikola Tesla. Estamos acostumados a pensar, apenas, no que foi
produzido no mundo ocidental. Esquecemos até de Lao-Tsé e Confúcio.
Certamente, você, leitor, terá visão
diferente dos que integram a cimeira da inteligência humana, outros ícones.
Um sem número de gênios existiram,
funcionaram e, mesmo assim, morreram sem deixar memória, não há lembranças dos
seus nomes. Se civilizações desapareceram, como não os que dela participaram? É
possível imaginar quantas personalidades desapareceram sem deixar rastro, mesmo
tendo chegado ao extremo do pensamento, do saber, compreender, solucionar problemas.
Quantos assim os nascidos na Índia, China, no oriente médio em África, nas
civilizações inca, maia, asteca, entre os Indígenas.
Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C.)
dominou a sabedoria, ciência e lógica, e criou formulações éticas insuperáveis.
Sabia das leis físicas à metafísica, da biologia à zoologia, da poesia à música.
E mais que tudo, estabeleceu como finalidade do ser humano a busca da
felicidade no cotidiano.
Jesus Cristo, que divide a nossa era, independentemente de ser O Filho
de Deus, de sua transcendente alteridade, estabeleceu valores morais definitivos,
criadores da consciência pessoal e coletiva. Foi o inventor do humanismo
verdadeiro, provando ser o homem imagem e semelhança divina, não discriminando credo,
raça, cor, condição social. Nem as mulheres. O seu ensinamento tornou-se base
dos direitos humanos, do comportamento exemplar. É o padrão ético de toda
humanidade. Da contemplação das belezas naturais. Sobre as flores do campo
(seriam as xananas de lá), afirmou que: “Nem mesmo Salomão, em toda sua glória,
se vestiu como qualquer deles”. (Mateus 6:29)
Leonardo da Vinci (1452 – 1519) ocupou o posto mais alto da
inteligência, como pintor, cientista, inventor pioneiro.
Insatisfeito, sempre exigiu mais de si mesmo. Chegou a afirmar: “Pequei
contra Deus e contra os homens, porque o meu trabalho não atingiu a qualidade
que deveria ter”.
Willian Shakespeare (1564 – 1616), como poeta e dramaturgo,
atingiu mais alto posto da hierarquia intelectual. Fixou o homem como personagem
sempre ator no palco da vida. Harold Bloom, o mais apaixonado de seus críticos,
pergunta: “O que seria o homem antes de Shakespeare?”. Ele mesmo responde: “Pessoa
sem dimensão, quase inexistente”.
Nikola Tesla (1856 – 1943) foi matemático, físico, engenheiro
elétrico, mecânico, inventor. Depois da incomparável injustiça feita contra
Jesus Cristo, ele foi o mais injustiçado. Era um expatriado. Nasceu na Croácia
filho de sérvios, sob o império austríaco. Morou na Eslovênia, em Budapeste, na
França, tornando-se, depois, cidadão norte-americano. Além de latim, falava servo-croata
e alemão, como línguas nativas, esloveno, húngaro, francês e inglês. Inventou a
corrente elétrica, a comunicação sem fio e antecipou a invenção de coisas mais
simples do nosso dia a dia, como o wi-fi, o celular, o micro-ondas. Imaginou
energia elétrica gratuita para toda a humanidade. Elon Musk, dono do carro
elétrico, revive sua memória e pretende levar o homem a habitar em outros
planetas.
Diógenes da Cunha Lima (poeta, prosador e compositor) é advogado e presidente da ANL (Academia Norte-rio-grandense de Letras). Alguns de seus livros: “Câmara Cascudo - Um Brasileiro Feliz”, “Instrumento Dúctil”, “Corpo Breve”, “Os Pássaros da Memória”; “Livro das Respostas” (em face do “Libro de las preguntas”, de Pablo Neruda); “A Memória das Cores”; “Memória das Águas”; “O Magnífico”; “A Avó e o Disco Voador” (infantil).
Foi Presidente da FJA, Secretário de Estado; Consultor Geral do Estado; Reitor da UFRN; Presidente do CRUB. Atualmente, dirige o seu Escritório de Advocacia e preside a ANL (Academia de Letras). Alguns de seus livros: “Câmara Cascudo - Um Brasileiro Feliz”, “Instrumento Dúctil”, “Corpo Breve”, “Os Pássaros da Memória”; “Livro das Respostas” (em face do “Libro de las preguntas”, de Pablo Neruda); “A Memória das Cores”; “Memória das Águas”; “O Magnífico”; “A Avó e o Disco Voador” (infantil).
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