sábado, 27 de janeiro de 2018

FRUTOS ADOCICADOS (Maciel Souza)




FRUTOS ADOCICADOS
(Maciel Souza)

Meu vizinho outro dia me chamou: Maciel, venha cá! Quero lhe mostrar uma coisa! Entramos casa adentro e antes de chegarmos ao seu quintal me surgiram vários pensamentos tentando lembrar o que fiz ou o que foi para além dos muros que nos separam. Enfim... alívio 1: Olha Maciel que coisa bonita! Pena que só faz florir, não segura um fruto sequer.

Explico: Nasceu um pé de maracujá em meu quintal que foi crescendo e se estendeu até o quintal de seu Arlindo. Adriana chegou a conversar com Sônia, sua filha, temendo que a planta incomodasse. Sônia quis a sombra e recebeu ainda a promessa de que os frutos que por lá vingassem seriam dela. Bom para ambas as partes, seu Arlindo me apresentou agora os frutos seguros e adocicados de nossa amizade, cuja admiração não nos é de hoje. 

Quando eu era criança nos envolvemos num fato inesquecível. Foi depois da aula no Grupo Escolar, hoje a Escola Estadual Manoel Medeiros II. Vários meninos tirávamos “o juízo” de uma moradora em sua calçada com jogo de prata, que era proibido. Seu Arlindo, o soldado da cidade surgiu do nada e da esquina de seu Pedro Lopes correu em nossa direção. Eu fui o único que não correu. Ele se aproximou, meu coração disparou e foi recolhendo tudo mais que lhe restara: uma mistura de cadernos, lápis, sandálias e moedas.

Naquele tempo ainda nem se sonhava com Conselho Tutelar, nem existia quem intercedesse por nós: era o soldado, eu e o regimento. Seria agora em tenra idade conduzido à delegacia ou levado pelo braço à presença de meu pai. De acordo com o Regimento, “regime dos pais”, eu havia cometido uma desfeita sem tamanho e vergonhoso seria ter um filho conduzido por um policial, ainda mais que da calçada daquela senhora até a nossa casa percorria-se toda a rua ou quase toda a cidade e por essas bandas naqueles dias os pais batiam sem dó: só perde a que sobe, era mais o que se ouvia.

Alívio 2: Era na verdade seu Arlindo e eu, que escolhera a terceira via: Meu fí vá pra casa... Você não é dessas coisas! Dispensou assim o reconhecimento de seus pares numa missão em que nas circunstâncias atuais eu a tornaria bem sucedida e tornou vã sua corrida de pouco mais de cem metros, a não ser por levar consigo o que recolhera dos colegas.

Destaco, porém, sua leitura ao meu processo educativo cuja formação sua se deu no contexto de uma ditadura, em meio a soldados armados, quer fossem amados ou não e quando pra muitos uma “surra” prevista no “regime dos pais” talvez marcasse mais. Intervenções como esta são por mim emolduradas, cujas sequelas são marcas positivas que espero sempre comigo, pois nenhum esforço farei para livrar-se delas, além de que me ajudam a desarmar certos conceitos formados à base de ferro e fogo.

Mas não é só isso o que penso de seu Arlindo e ele não cabe num texto só. Há cinco anos já escrevi sobre minha vó Maria, meu sogro Manoel Gomes e seu Arlindo em “Símbolos da Minha Rua” e tomara que o pé de maracujá se torne o maior maracujazeiro do mundo, cuja sombra e flores simbolizem e divulguem o tamanho de nossa amizade.

Mãe Aninha do céu - Gilberto Cardoso dos Santos


MÃE ANINHA DO CÉU (Gilberto Cardoso dos Santos)

Não era minha mãe, mas aprendi a chamá-la de mãe Ana. Quando minha verdadeira mãe morreu, eu tinha menos de quatro anos. Nada entendi daquele momento. Enquanto a velavam na casinha onde – ainda não sabia eu – passaria a morar, eu brincava e ria embaixo da mesa. Alguém me repreendeu pelo comportamento irreverente, e muito chorei por isso. Dali saiu mamãe para o cemitério, e ali fiquei sob a tutela desta segunda mãe, eu, dois irmãos e uma irmã.

Minha mãe legítima também havia sido criada por ela. Ela própria nunca tivera filhos. Acreditamos que fosse estéril. A ela se referiam como Dona Ana, ou Ana do finado Mané João, a quem não tive oportunidade de conhecer.

Cedo vieram as peripécias próprias de cada idade. No telhado suportado por caibros e  varas tortas, via-se um pedaço de mangueira, pouco mais de meio metro. Não estava ali para cumprir a real função para a qual havia sido feita – a de conduzir água – todavia tirava água dos meus olhos, e como tirava!

A cada ato infracional, a cada pecado, eu era instado a olhar para o alto. Mirava, para além das telhas, para o olhar severo de Deus; mas o que eu via mesmo era a mangueira que parecia hibernar à semelhança de cobras, à espera do momento de ser empunhada pela vigorosa mão de minha avó e picar-me aparentemente sem piedade. Raras vezes ela dali a retirava. Com severidade similar à dos profetas velho-testamentários, a apontava e fazia promessas nada agradáveis. Apenas isso - o ato de mostrá-la - tinha enorme efeito sobre meus instintos rebeldes. 

Às vezes, porém – raríssimas vezes -, eu não era dono de mim e cometia falhas imperdoáveis. Mesmo a casa sendo baixa, dona Ana precisava ficar na ponta dos pés, como bailarina, e estendia o braço para retirá-la. Eram instantes enlouquecedores. Se eu tentasse correr, vinha a ameaça de que a surra seria maior. Sem sair do lugar e seguro pelo braço, aguentava a primeira lamborada nas pernas. A dor era lancinante. Eu não resistia e começava a gritar pedindo misericórdia, por mais que ela ordenasse que calasse a boca. Desde a primeira vez que apanhei passei a fazer uso de um vocativo; este, espontaneamente brotava do fundo de meu desespero: Mãe Aninha do céu.

Enquanto pulava igual pipoca no caco, gritava mais ou menos assim: “Ai! Ai! Dê mais não, mãe Aninha do céu!

A cada surra, os vizinhos ouviam a expressão inusitada e isto se transformou num bordão e apelido. Riam de mim enquanto repetiam “Ai, mãe Aninha do céu!” 

Mãe Aninha do céu era algo que eu dizia apenas quando era castigado. Fora isso, chamava-a apenas de mãe Ana.


Hoje, mais do que nunca, vejo quanto foi do céu aquela que tomou conta de mim e de meus irmãos quando mais precisávamos. Se hoje pudesse vê-la, não necessitaria estar com a mangueira à mão para me ouvir chamá-la assim.  





Sua posse na academia de cordel do estado não é para menos. Estou aqui emocionada com sua crônica de família. Mãe Aninha do céu, nem sabia ela que faria desse menino, um homem de coração tão grande. Esse texto me emocionou tanto quanto aquele que você escreveu para a professora Valdenides Cabral Dias. Não consegui conter conter a sequência de lágrimas. - Débora Raquiel Lopes

Ana Glória: Corcordo com você, amiga Debora Débora Raquiel Lopes...texto emocionante!! E grande escritor, grande coração...


Belíssimo conto, querido.  Parabéns, apesar da perda. Mas nessas horas , a escrita tem poder curador. - 
Valdenides Cabral Dias



Excelente memória.
Coisas que os sentidos conservam pela eternidade, pois os sentidos são a porta da alma. Se for compreendido ou aceito, será edificação, do contrário, será nocivo e prejudicial. - 

Ubirajara da Rocha

Linda história. Por isso vc é quem é E tem tamanha sensibilidade - 
Juciana Soares

Grande professor Gilberto Cardoso Dos Santos, texto muito triste, porém não deixa de ser emocionante e belo. - Luciana Souza

João Edilson Da Silva Fontes: Aninha no céu, mangueira nas pernas, metal lapidado, eterno poeta, ouro de primeira.

Selma Crisanto: Emocionante amigo!

Jaci Azevedo:
 Sensível e verdadeiro como tudo o que vc escreve.

Adriano Bezerra: Muito emocionante, poeta! Com brilhantismo, você nos faz enxergar cada cena vivida ali por você. Parabéns!

Joseni Santos: Um maestro das letras e das palavras. Tocante e emocionante. Parabéns Gilberto Cardoso Dos Santos!

[15:27, 28/1/2018] Zé Da LuZ (Professor): Uma bela e autêntica crônica à sua mãe Aninha do céu. 🙏👏👍 - Prof Zé da Luz


sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

CUÍCA DE SANTO AMARO E OUTRAS COINCIDÊNCIAS - José Walter




CUÍCA DE SANTO AMARO E OUTRAS COINCIDÊNCIAS 

Ontem, no bate papo de rotina, entre poetas do grupo “CORDEL EM DEBATE”, Gilberto Cardoso, um dos participantes, referiu-se a Cuíca de Santo Amaro, com citação do meu nome para que respondesse a sua indagação sobre esse controvertido poeta baiano. Consultei rapidamente os meus alfarrábios, além do que tinha na memória, e emiti algumas opiniões sobre esse folclórico personagem, que perambulou pelas rus da Bahia entre o Estado Novo ao início da Ditadura Militar, 1964. 
Cuíca de Santo Amaro, porque era dessa cidade do recôncavo baiano, berço de famosos nomes da cultura da Bahia,retratou,nos seus versos satíricos, a sociedade baiana, em especial a política e os políticos, com mordacidade tamanha, que fez tremer a moralidade pública do cotidiano, onde nada passou despercebido dos seus olhares de lince. 
“Ele,  O tal Cuíca de Santo Amaro (José Gomes)”, como referia-se, a si mesmo, ao  propagandear os seus folhetos pelo centro histórico de Salvador, vestindo-se espalhafatosamente, mas ganhando notoriedade, não só dos curiosos circunstantes, como de gente famosa como Hidelgardes Viana, Jorge Amado, Wilson Lins, Dias Gomes, Odorico Tavares, entre outros, que chamaram atenção para esse jornalista e poeta popular, que, como ninguém, sabia desvendar e divulgar, com a sua infalível técnica da extorsão, fatos e acontecimentos guardados a sete chaves. 
Cuíca, embora sem preciosidade na construção dos seus versos, para intitular-se um cordelista, sob as medidas dessa literatura, merece, sim, o reconhecimento de ter sido um poeta do povo, um intérprete dos seus sentimentos, um sagaz jornalista, o divulgador de fatos corriqueiros dos porões políticos e sociais da velha Bahia. 
Dito isso, em resumo, sobre o nosso popular “Boca do Inferno”, para relembrar o grande Gregório de Matos, volto-me para um fato por ele descrito em três cordéis. “A mulher que deixou o marido desarmado”, “A vingança do homem de Brotas” e o “Casamento do homem de Brotas”, alusivos a um ocorrido nos idos dos anos quarenta, em um dos bairros mais destacados de Salvador, habitado pela elite, e populares nas suas imediações, que chamou a atenção da mídia, dos jornalistas e espalhou-se além dos limites baianos. 
Fato verídico, relatado por Cuíca, sobre uma mulher enciumada, que se vingou do seu marido  D. Juan, cortando o seu pescoço com uma navalhada. Cuíca não revela nos seus versos, que fora mesmo o pescoço, mas disfarçando o local, desbocado que era, não sei porque o fez, já que o fato se deu mesmo com a castração do marido em uma fatídica noite. Tanto isso é possível, que o marido sobreviveu e, já refeito, fisicamente, arquitetou  uma vingança, por não se conformar com a sua situação de não ser o mesmo “macho” de antes.  Cuíca se absteve disso, embora todos soubessem da realidade e comentassem sem reservas, para desespero do indigitado marido.
Aconteceu a vingança em uma das ladeiras conhecidas de Salvador, perto das Sete Portas Portas, com três punhaladas fatais, no momento em que a vítima desdenhara dele ao encontrá-lo na rua. 
Prisão, júri, absolvição. Tentou outro casamento, inclusive buscando um implante, com o material vindo dos Estados Unidos, mas que não chegou ao destino em razão de um acidente aéreo.  Assim, ele desfez o casamento, para não revelar à sua apaixonada noiva a sua situajávislumbrava até um outro casamento, também desfeito para não revelar a sua castração à sua apaixonada noiva, como cantou nos versos do último cordel.
Aí, entra a minha relação com o fato: uma tia, que ao tempo residia em Salvador, ou lá estava, por alguma razão, não sei porque cargas d’ água, resolveu  pedir o filho do casal, em tenra idade, para criá-lo. Tinha uma irmã. O pedido foi aceito pelos familiares sem burocracias, e ela retornou a sua cidade Natal, onde vivi na minha infância, com aquela criança.Já batizado, trouxe o nome e sobrenomes dados pelos pais biológicos.
Criado entre nós, como verdadeiro primo, conviveu com a minha tia até o seu casamento, quando foi obrigado a ir morar com os meus avós paternos. Nessa convivência, ficamos sabendo da sua história, inclusive da existência da irmã, mas ele não se dava conta disso, nem se mostrava constrangido com as nossas eventuais gozações.Porém, cresceu um tanto rebelde, valente, sem muita afeição à Escola, conflitante em muitas vezes com os avós de criação, em regime de pouco afeto e muito rigor,tão comum aos nossos tempos.  Contudo, era tido como uma pessoa da família, na convivência com tios e primos, até que se desgarrou mundo à fora, como andarilho, indo e votando, até a sua morte, deixando mulher e filhos, que os conheci e são vivos. 
Coisas da vida! 
Agora me deparo com os versos de Cuíca, relatando o fato, tal e qual se deu, a menos o detalhe do local da navalhada. Isso bastará para provar que, de alguma forma, tenho conhecimento vivo do famoso caso de Brotas, em Salvador.
Vamos ao primeiro: A mulher que deixou o marido desarmado.

Hoje em dia é perigoso
O vivente se casar
Porque quando a mulher
Começa a ciumar
Aguarda a oportunidade
Para poder se vingar. 
.....................................
Deu-se na zona de Brotas
Este quadro bem gozado
Que até as crianças
Tem achado engraçado
Pois dentro da Bahia 
Tem sido bem comentado

Vamos ao segundo cordel:


A vingança do homem de Brotas
.
Nunca mais mulher de Brotas 
Quer decapitar ninguém
Quem tiver seu maridinho
Trate ele muito bem
Não se arvores a valente
Para não morrer  também.
...........................................
O povo naturalmente 
Com certeza está lembrado 
Que a mulher de Brotas
Com um ciúme danada
Deixaria o eletricista
À noite decapitado.

...........................................

Foi então que o Mendonça
Certo dia disse assim
Eu sei perfeitamente
Que já chegou o meu fim
Pois vivendo sem pescoço
Já não há mulher pra mim
.........................................
O Mendonça que descia
Vendo aquela desgraçada
Ao dizer-lhe tantas lérias
A dizer-lhe ...estou vingada
Como um louco desvairado
Deu-lhe cinco punhaladas.

..............................................

Vamos ao terceiro: O casamento do homem de Brotas
.

Há fatos que transformam-se
Para o bem da humanidade
É como aquele caso
Lá passado na cidade
Em que a mulher de Brotas
Fora para a eternidade.
.
Deixara ela o marido 
Um rapaz forte e bem moço
Em cima do velho mundo
Por vingança...sem pescoço
Comendo canja de galo
Mas sem descer o caroço.
.........................................

O Doutor deve saber
Quero um pescoço mais forte
A mulher levou o meu
Na hora da sua morte
Mande buscar outro urgente
Lá na América do Norte.
..............................................
Porém este avião
Que da América partiu
Com o peso do pescoço
A asa esquerda partiu 
A cabine pegou fogo
E o motor explodiu.
.......................................
Vendo então tudo perdido
Concentrou o pensamento
E depois fez uma carta
Com grande constrangimento
Pedindo a sua amada
Desmanchar o casamento.

Eis aí uma amostra das narrativas do Cuíca. Infelizmente não dá para mandar os textos na totalidade. Divirtam-se.

José Walter Pires
Para o Grupo Cordel em Debate
24.01.2018


             José Walter, membro da ABLC

domingo, 21 de janeiro de 2018

CRÔNICA DE JOÃO MARIA E OUTRAS HOMENAGENS PELA POSSE NA ANLiC


UM DIA HISTÓRICO: A POSSE DE GILBERTO CARDOSO, HÉLIO CRISANTO E NANDO POETA NA ANLIC  (Joao Maria)


Meus amigos e minhas amigas, depois de um não tenebroso inverno, mas sim de uma seca grande, devastadora, volto a falar sobre um assunto, que mesmo que quisesse, não poderia me esquivar; faço parte desta história. Ou melhor, do começo dela.

Ontem à noite fui ao teatro e levei junto, minha filha Lorrane. Fomos assistir à posse de três grandes nomes da literatura de cordel:

Nando Poeta, Gilberto Cardoso e Helio Crisanto, estes dois últimos, amigos pessoais, a quem tenho grande admiração, pelo caráter, idoneidade e pelos grandes poetas e escritores que são.

Durante a posse, o que pude observar foi um teatro lotado, raro de se ver hoje em dia; uma plateia admirada e a grandeza dos três nomes empossados como os mais novos membros da ANLIC (Associação Norte-rio-grandense de Literatura e Cordel).

Além de um evento pomposo, com um grande cerimonial, belas apresentações artísticas, o que prevaleceu foi vê como se engrandeceu a ANLIC com a entrada dos três poetas e escritores.

Dos três, conheço de perto os trabalhos de Gilberto Cardoso e Hélio Crisanto, poetas por vocação e escritores de grande potencial, com prêmios em nível estadual e Nacional, que até dispensam maiores comentários meus.

Em certo momento achei até tardia a posse dos dois, pois já deveriam fazer parte da ANLIC há muito tempo. Mas como dia o ditado popular, ‘’tudo tem seu dia”, né mesmo?

Depois do exuberante evento, já ao caminho de casa, no carro, minha filha me surpreende e pergunta:

-"Como foi lindo a posse dos seus amigos, não foi, painho?

E disse-me mais:

-’Por que o senhor não é um poeta como eles?” Ri e disse a ela de soslaio:

-Quem sabe um dia, né, minha filha?

Aí, poucos instantes depois, já chegando a nossa morada, surpreendeu-me de novo minha pequena filha, quando me disse:
-Apaixonei-me pelo Felipe Borges.

Não entendi se a paixão seria pela poesia espontânea do pequeno poeta ou pela beleza do garoto poeta.

Para concluir, vou testar depois de muito tempo, minha veia poética:


Posso, portanto afirmar:
Que a ANLIC cresce muito
E não dá pra mensurar
A grandeza destes homens
Vai ela se deslanchar
Pois são estrelas de grandeza
Digo isso com certeza
E quem for vivo verá!



****João Maria de Medeiros é professor, poeta e cronista.


Quanto orgulho desse poeta Santacruzense, Potiguar e Nordestino arretado! Gilberto Cardoso Dos Santos, novo membro da Academia Norte-Rio-Grandense de Literatura de Cordel. - Dra. Maria Assunção Silva Medeiros

Gilberto Cardoso Dos Santos coloca o nosso Cuité, Paraíba, no topo da poesia popular, nas terras dos Potiguares. - Dr Aristóteles Pessoa

"Parabéns pelo belíssimo eventos um orgulho para nós termos representantes de grande importância dentro do cenário cultural que possam levar a cultura e nome da nossa terra pra um patamar de grande repercussão. Obrigado aos poetas:Gilberto e Hélio. Valeu!"
Luiz Antonio

Dessa cerimônia de posse dos novos membros da ANLIC. Foi tudo lindo. Parabéns em especial a Hélio Crisanto e Gilberto Cardoso Dos Santos. Muito orgulho pra nosso povo, nossa cultura, nossa poesia. - 
Cecília Nascimento

Parabéns!!! Foi muito especial poder abraçar vc, Gilberto, nesse momento único!! Um grande abraço; fique com Deus!!! - Jaci, Cláudio e Kauã


Parabéns pelo belo evento,uma cultura Rica em conhecimento e improviso,parabéns aos impossados Gilberto Cardoso Dos Santos e Hélio Hélio Crisanto - 

Parabéns aos poetas! O mérito é de vocês e o orgulho é de Santa Cruz!! Cerimônia de posse de Gilberto Cardoso Dos Santos e Hélio Crisanto na Academia Norte-rio-grandense de Literatura de Cordel - ANLIC. - João Fernandes, repórter da Rádio Santa Cruz

Prestigiando os mais novos membros da Academia Norte Rio Grandense de Literarura de cordel.
Parabéns meus amigos Hélio Crisanto e Gilberto Cardoso 👏🏻👏🏻

Presença de vários poetas , dentre eles o poeta
Xexéu e Marciano Medeiros. - 
Sânia Maria Cabral 

Maria Denise Da Silva Rodrigues: "Eles são orgulho para nossa cidade. É por pessoas como eles que acredito em dias melhores."


Édyppo Alcântara Félix Parabéns imortais! Orgulho para nossa terra!

Minerva Gomes Momento lindo! Parabéns aos novos membros da ANLIC! E a Tonha Mota pela nova direção! Nando PoetaGilberto Cardoso Dos Santos e Hélio Crisanto. Sucesso para vocês e muita poesia para nós😍


Parabéns, meus amigos! Fico feliz demais da conta por vocês! Já seriam imortais pelos seus feitos. Agora, apenas oficializou-se! 👏👏👏👏👏👏 Adriano Bezerra

Ontem entre vários poetas de renome, tivemos a oportunidade de assistir Paulo Varela, tudo isso pelo fato de de dois representante da cultura de nossa cidade Santa Cruz, terem entrado no seleto rol dos imortais da Academia Norte riograndense de Cordéis; Parabéns Hélio Crisanto e Gilberto Cardoso Dos Santos, que vocês continuem trilhando os caminhos da poesia. - 
Jales Costa

Diego Rocha Parabéns aos poetas associados da nossa APOESC poeta imortal Gilberto Cardoso Dos Santos e cantor e poeta imortal Hélio Crisanto Justiça se faça: são dois grandes artistas de mérito! Que continuem sempre à frente da APOESC! Abraço!

José Ferreira Santos Parabéns Hélio e Gilberto...
Como dizia um grande vate, vocês agora são imortais... enquanto a morte não vem. 
No fim das contas é um pequeno reconhecimento a julgar pela grandeza de cada um e do trabalho que vocês desenvolvem .

Gente eu amei tudo gostei de toda receptividade um sucesso!.. O Teatro quase lotado uma cerimonial ista dez o jantar maravilhoso quero parabenizar a todos não faltou nada digno uma solenidade da magnitude que é uma posse de dois acadêmicos  e sem contar que fui privilegiada em ser empossada ao lado de 3 grandes poetas que sempre admirei pelo trabalhos do meu conhecimento com certeza eu fiquei feliz demais já não tinha comentado porque não sou de muitos arroubos mas estava com vontade ... chegou o momento Feliz estou Parabéns novos confrades! .... - Tonha Mota



No último 20 do mês, nossa querida cordelista Tonha Mota assumiu a nova diretoria da Academia Norte-Riograndense de Literatura de Cordel (ANLIC), antes presidida pelo grande poeta José Acaci.
A cerimônia aconteceu no Teatro Candinha Bezerra, em Santa Cruz/RN, no qual fomos calorosamente recebidos pelos poetas da terra Gilberto Cardoso Dos Santos e Hélio Crisanto, empossados juntamente com o poeta Fernando Antônio Soares dos Santos Nando Poeta) como novos membros da academia.
Nosso sábado foi de festa! À tarde, tivemos o prazer de conhecer um pouco mais da história de Santa Cruz ao passearmos pela cidade até o santuário de Santa Rita de Cássia, onde está a maior estátua cristã do mundo, acompanhados pelo turismólogo Carlos.
Houve um delicioso jantar, mas eu dei uma fugidinha para visitar minha amiga-irmã Bruna Lima e família, com meu amor Carlos Leonardo Carneiro e provarmos do maravilhoso picado feito por dona Francisca.
A cerimônia ocorreu às 19h, cheia de animação, muita poesia e música. O poeta Xexéu marcou presença e foi merecidamente homenageado pelo poeta Gilberto Cardoso Dos Santos e pelo xilogravurista Jefferson Campos.
Além da participação dos já citados, apreciamos a poesia de Paulo Varela, Marciano Medeiros e nosso pequeno-grande Filipe Borges.
Querido poeta José Acaci, obrigada por todo amor e afinco dedicados ao cordel para o povo, ao longo de sua presidência.
Querida poetisa Tonha Mota, parabéns!!!
Merecemos-te como nossa presidente, para que continues enobrecendo e difundindo nossa cultura com sua poesia, alegria e força. Sucesso!!!
#tonhamotanossamusa #tonhamotapresidentedocordeldorn
A todos os poetas e amantes do cordel, perseverança e trabalho para que continuemos encantando o mundo com essa cultura que é nossa, com o cordel que é lindo, com a poesia que é arte, com o amor por ele infindo. - Emília Carla Alcides


Cerimônia de posse na Academia norte-Rio-grandense de Literatura de Cordel. Cerimônia realizada em 20.01 2018 no Teatro Candinha Bezerra.




quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

A DR. FÁBIO, MINHA PÓSTUMA HOMENAGEM - Gilberto Cardoso dos Santos



Fui ao enterro de Fábio José Silva de Araújo, ou simplesmente Dr. Fábio. Contemplei seu rosto sério e pálido, tão contrastante com a face sorridente e cheia de vida que ele projetou em meu imaginário ao longo de nosso convívio. Ali estava ele em sua última viagem, dignamente vestido e cercado de flores. Fiquei a pensar nos sinceros pesares dos que ali estavam para dele despedir-se. Uns choravam, outros apenas suspiravam, deixavam escapar monossílabos, e meneavam a cabeça; os olhares, em geral, falavam de um luto profundo.

Tive a oportunidade de ser seu professor e, em todo o tempo em que lhe ensinei, sempre tive boas impressões a seu respeito. Nunca precisei levantar a voz para exigir sua atenção; nunca tivemos qualquer discussão, por mínima que fosse. Ele era daqueles alunos que nos motivam a sair de casa para o trabalho. Sempre recebia a mim - e creio que aos demais colegas - com um cativante sorriso. Quando queria uma nota maior, solicitava-a com simpatia e não se irritava se não o atendíamos. Após uma e outra vez que fez isso, passamos a brincar, sempre que nos víamos, fazendo gestos que indicavam sua solicitação, e ríamos.

Estudiosíssimo como era, destinava-se a tornar-se o que veio a ser, um bem-sucedido e amado profissional. Inteligentemente, superou as muitas adversidades às quais nasceu exposto.  Grande era seu potencial para projetar-se mais e mais na sociedade.
Difícil seria quantificar os muitos laços de amizade que criou durante sua curta existência.

Deixou-me uma última boa impressão. Ao passar pelo centro da cidade, vi que haviam aberto um novo escritório e fui até lá para ver de quem se tratava. Cheguei num instante em que ele saía e ambos nos surpreendemos com a presença um do outro, pois há muito não nos víamos. Surpresa maior causou-me ele quando, inclinando-se  em sinal de respeito mais de uma vez, disse-me: “Obrigado! Obrigado!” E acrescentou: “Hoje sou advogado e o senhor tem parte nisso!”

Aquilo me deixou emocionado.  Ali estava eu, em vestuário simples, recebendo mostras de gratidão de um jovem bem vestido, na fase de colheita de tudo quanto semeara de bom nos árduos anos da vida estudantil. De imediato, me lembrei da cultura japonesa, que incentiva seus cidadãos a manifestarem respeito e gratidão por seus educadores – até mesmo o imperador faz isso! Era um jovem educado, na mais exata acepção do termo.


Não foi à toa que, nos diversos papeis que assumiu na vida, deixou marcas profundas. Suas raízes estão firmemente plantadas nos corações de todos que com ele conviveram onde, com certeza, encontram solo fértil e bem regado. A saudade dele há de dar sombra e frutos. Naquela mesa, naquela casa, naquele instante de lazer, naquela cadeira... sempre estará faltando ele, e a saudade dele há de doer em muitos.

Gilberto Cardoso dos Santos

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

MARCELO PINHEIRO: ADVOGADO, ESTUDIOSO E SONHADOR


ENTREVISTA com MARCELO PINHEIRO
Entrevistador: Gilberto Cardoso dos Santos

1.    Marcelo, você realizou um grande feito ao construir o centro de festividades IMPERIUM, fantástico salão de eventos que faltava à região do Trairi.  Fale-nos, dessa deslumbrante obra, dos propósitos que o levaram a empenhar-se com tanto esmero nessa construção.

MARCELO: Como falei no discurso de inauguração, duas coisas me levaram a construir a IMPERIUM: a) uma necessidade, pois Santa Cruz não tinha um espaço bacana, onde as pessoas pudessem realizar eventos como baile de formatura, casamento, aniversário etc., com conforto e sem se preocupar com hora, pois os espaços do ramo que existem, além de inadequados para tais eventos, incomodam a vizinhança; b) um sonho de ver materializada a satisfação da necessidade. Foi e é assim com todos os inventos humanos, pois, como dizia Shakespeare na sua obra, Hamlet, “Somos feitos do mesmo tecido dos nossos sonhos.”.

2.    Estive na inauguração e pude sentir a sensação de êxito não apenas sua, mas de todos os que deram a mão na realização do evento. Um dos parceiros, por sinal, muito o elogiou, disse que você teve uma grande sacada ao agregar representantes do empresariado local. Todos ali pareciam torcer vivamente para que tudo ocorresse às mil maravilhas. Comente sobre isso.

MARCELO: No mundo de hoje, ninguém realiza algo importante sozinho. Acredito que as parcerias são fundamentais ao sucesso no mundo dos negócios. Foi isso o que fiz, busquei parceiros que são destaques em seus ramos de atuação e os convidei para fazer parte da equipe.

3.    Ao lado do imponente salão IMPERIUM você construiu um balneário que em nada deixa a desejar aos da região. Aliás, os que alugarem o salão também poderão inclui-lo no pacote. O lugar onde ergueu estas duas estruturas tem um grande significado em sua vida. Fale-nos disto.

MARCELO: Realmente, pois é dali que trago muitas memórias remotas que até hoje me servem de lição de vida. Aquele lugar era um roçado da família, onde plantávamos milho, feijão, jerimum etc. Lá aprendi três grandes princípios de vida: 1) para colher, é preciso plantar; 2) colhemos na vida aquilo que plantamos; 3) não podemos comer tudo aquilo que colhemos. É evidente que naquela época eu não tinha a clareza da verdade por trás desses princípios. Mas todas as vezes em que lia sobre isso (e vi essa verdade nos livros de muitas religiões e na filosofia), eu me lembrava dos aprendizados da infância. Na adolescência ao voltei ao roçado para estudar no velho rancho que havia no lugar onde foi erguido a IMPERIUM.

4.    Percebe-se na sua vida uma mudança radical em diversas áreas. Fale-nos do Marcelo de antes e de suas origens.

MARCELO: As mudanças são apenas a colheita do que plantei no passado. O hoje nada mais é do que o futuro do ontem. Plantei muitas horas de estudo, não só no Direito, mas em conhecimentos como empreendedorismo e administração de negócios.

5.    Teve você uma infância propícia ao êxito na vida? Fale-nos das circunstâncias adversas, das más influências e de suas atitudes erradas em relação aos estudos.

MARCELO: Tive uma infância boa, mas com muitas limitações financeiras e intelectuais impostas pelo meio. Nasci e cresci num bairro pobre e violento (muitos dos meus amigos de infância foram vítimas fatais desse meio), que não oferecia qualquer perspectiva ou incentivo ao crescimento metafísico nem financeiro. Estudei a vida inteira em escola pública, que também não oferecia boas condições de evolução nos estudos.

6.    Houve um divisor de águas em sua vida. Conte-nos sobre como e quando se deu o grande despertar.

Na verdade, eu sempre fui curioso e ávido pelo conhecimento, apesar do baixo estímulo. Mas por volta dos meus 18 anos de idade eu decidi mudar o rumo da minha vida me aplicando aos estudos. Foram cerca de quatro anos de imersão para recuperar o tempo perdido. De lá para cá, estou sempre buscando saberes que eu considero importantes.

7.    Mesmo formado e bem-sucedido como advogado, você continua a buscar o conhecimento acadêmico e a ler bastante. Qual a importância disto em sua vida?

Saber é uma medida que não se enche e quanto mais sabemos, mais portas se abrem diante de nós. Como sou sedento de conhecimento, quase sempre minha curiosidade é atraída para algo novo, para uma área que ignoro. Isso tem feito muita diferença na minha vida, pois não basta ser bom naquilo em que se é especialista. Conhecer um pouco do máximo de áreas diferentes é fundamental. E quanto maior for o alcance dessa diversidade, maiores as chances de sucesso.

8.    Por que escolheu formar-se em Nutrição depois de formado em Direito?

O conhecimento científico cresce de forma exponencial em todo o mundo e cada vez mais descobertas apontam no sentido de que a saúde depende muito mais do meio do que da genética. Isso significa que com a não ingestão de determinados nutrientes e o consumo de outros, podemos modular a expressão gênica de muitas doenças, inclusive o câncer, impedindo sua manifestação. Como considero a saúde um bem de valor inestimável, resolvi buscar esse conhecimento. 

9.    A maior parte das pessoas acomoda-se ao atingir um nível satisfatório na vida. Esse não parece ser o seu caso. Tem avançado e dado significativos passos na vida empresarial. Dá-nos a impressão de que ainda tem muitos sonhos a concretizar. Qual a importância do sonho em sua vida? Além de sonhar, o que é necessário fazer para ter sucesso na vida?

Sim, com certeza.
Alguém inteligente já disse que não morremos quando paramos de viver, mas quando paramos de sonhar. O futuro é incerto, mas uma coisa é verdadeira: o que colho hoje é fruto daquilo que plantei no passado. Portanto, plantando boas sementes hoje, acredito que a probabilidade de uma boa colheita à frente é grande. O sonho, porém, é apenas o primeiro e mais fácil dos passos, é preciso muito planejamento, dedicação e trabalho. Muita gente sonha, mas para por aí, por isso não alcança o sucesso.

10. A leitura teve um papel fundamental em todo esse sucesso. Que obras foram impactantes em sua vida?

Considero que sucesso não se restringe ao campo das finanças. Antes disso, está na formação intelectual e conduta ético moral que arquitetamos ao longo da vida. Assim, cada livro, seja ele qual for, sempre deixa algum princípio, algum conhecimento que podemos aproveitar e aplicar à vida. Portanto, a influência não veio necessariamente de leituras voltadas ao sucesso em sentido estrito. Acho que as 10 obras que mais me influenciaram foram: 1) Bíblia; 2) Pálido ponto azul (Carl Sagan); 3) Uma breve história do tempo (Stephen Hawking); 4) A lei do triunfo (Napolion Hill); 5) O sucesso não ocorre por acaso (Lair Ribeiro); 6) A era das máquinas espirituais (Ray Kurzweil); 7) A medicina da imortalidade (Ray Kurzweil); 8) Universo autoconsciente (Amit Goswami); 9) A Física do Futuro (Michio Kaku); 10) Eram os deuses astronautas? (Erick Von Daniken).
 
11. Com tão pouca idade você fez coisas admiráveis, como ir à Europa mais de uma vez. Que papel essas viagens tiveram em suas atitudes e percepção?

Fui à Europa três vezes e foi um grande sonho realizado. Visitar lugares como Roma, Veneza, Paris etc., que escreveram a história do Ocidente, foi uma experiência formidável, sobretudo para quem admira a arte e a cultura, como eu. Essas viagens me mostraram a sociedade humana pode ser mais organizada e consciente.

12. Sempre que alguém tem uma ascensão aparentemente meteórica como a sua, põe-se em xeque a idoneidade do exitoso. Você sempre me pareceu muito correto em seus negócios e digo-o por experiência própria. Como é possível alguém subir na vida honestamente em um país como o nosso? Ensine-nos o caminho das pedras.

Não considero que subi tanto assim. Considero que há duas formas básicas de se alcançar o sucesso: 1) trabalho com inteligência e 2) com desonestidade. Sempre a escolhi o primeiro caminho, por princípios de conduta de vida. Depois de escolher o caminho, construí e estou construindo minha. Acredito que ter sucesso no que se faz, seja lá no que for, depende mais de habilidade do que de sorte. É enxergar a oportunidade onde poucos a veem. É fazer a coisa certa e bem feita. Ter foco no que deseja realizar e disciplina para não perder esse foco. Para isso, estudei e estudo muito sobre empreendedorismo e tudo o mais que o envolve.

13. Ninguém está isento de calúnias e todos os que se dão bem nalguma área da vida são particularmente propensos a isso. Advogados em geral são demonizados e você, apesar dos esforços que faz, não está livre disso. Houve um equívoco quanto a sua pessoa já devidamente esclarecido. Isso já foi feito em vídeo. Gostaria que agora, por escrito, dirimisse todas e quaisquer dúvidas a respeito do que houve.

Penso que esse mal-entendido já foi mais do que esclarecido. Tratava-se de um caso envolvendo outro advogado de mesmo nome.

14.  Como se não bastasse tudo o que já expusemos a seu respeito, você ainda tem sonhos literários e inclusive uma obra inédita já escrita.

Tenho muitos sonhos, inclusive o de lançar meu livro um dia. No momento certo vou transformar esse sonho em realidade.

15. Que conselhos e dicas você daria aos que vierem a ler esta entrevista? Tenha em mente os jovens e também aqueles que se sentem frustrados na vida.

Busquem o conhecimento, pois é a única forma saudável de transcender a realidade em que se vive. 

16. Continua a crer na máxima de que “O único lugar em que o sucesso vem antes de trabalho é no dicionário”?

Sem dúvidas! Não basta sonhar. Esforço e disciplina são vitais para se alcançar o sucesso. Isso significa que muitas vezes precisamos fazer escolhas não tão prazerosas, mas que são necessárias. Ex.: ao invés de passar horas jogando vídeo game, é preciso gastar esse tempo acumulando conhecimento.

17. Indique-nos algumas obras dignas de leitura.

Como sou muito curioso e ávido por conhecimento, em cada área tenho alguns escritores que admiro. Em empreendedorismo, gosto de Lair Ribeiro, Robert Kiyosaki, Napolion Hill, Jim Collins etc.; em história, gosto de Yuval Harari; em futurologia, gosto dos livros de Ray Kurzweil e Michio Kaku; em cosmologia, gosto de Carl Sagan. São muitos nomes.

18. Cite um ou mais pensamentos significativos em sua vida.

“O Universo não nos é favorável ou adverso, é-nos indiferente.” (Carl Sagan).


19. Encerremos falando mais um pouco sobre o IMPERIUM, imponente não apenas no nome, mas na estrutura em si. Deixe-nos ao fim os meios de contato para quem quiser alugar o balneário ou o salão de eventos.

Nosso espaço está aberto à visitação e reservas, o que pode ser feito por meio de um agendamento.
Eis os contatos: 99998-0326 (Marcelo) ou 99675-3200 (Leninha).

 O entrevistado, Marcelo Pinheiro.