Distante de ti
Tenho andado distante de ti
Por isso dei para escorregar nos provérbios
Confundir os pronomes e os adjetivos
Exaltei quem não devia
Maldisse quem só me fez bem
Ando, de fato, afastado de ti
Por essa razão, perdi a razão e o tino
Perdi o desejo de me aventurar nos teus labirintos
Perdi o caminho que me levava a Camões
A Antônio Vieira, a Gregório de Matos
Restou-me, apenas, os desvarios das palavras infecundas.
Nelson Almeida.
Ótimo poema, Nelson!
ResponderExcluirMuito bom!
ResponderExcluir<3 Aih, poema que foi recitado no primeiro Café Literário aqui do Câmpus Macapá <3 . QUE S A U D A D E!!
ResponderExcluir<3 Aih, que lindo! Esse foi um dos poemas que foram recitados na primeira edição do Café Literário <3 S A U D A D E S
ResponderExcluirParabéns Professor Nelson.
ResponderExcluirEu tbm escrevo poemas. Eles nos faz enxergar coisas foram do olhar, que muitos não ver ou fingem não nota.