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Hoje,
já não me dói a solidão
Hoje
está ermo e calmo meu coração
Hoje,
em mim, já não habita a ilusão
Que
outrora preenchia-me o viver...
Minh’alma
já não busca teu olhar
Resignou-se
já à tua sonolência
Nem
se inquieta mais com a indiferença
Pois
é a senha na Arte de esquecer...
E
esta paz, produto de ilusão,
É
dor que cala, ao fundo, o coração
É só
vontade tímida de fingir...
Não
tendo mais com o que me distrair
Neste
meu ócio de te respirar
Levo
a vida a não lembrar de ti.
(Cecília
Nascimento)
Perfeito! Lindo, minha amiga. Sou super sua fã, Cecília!
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