domingo, 9 de dezembro de 2012

POEMA VOLÁTIL - Aldenir Dantas


Na solidão da noite
o marulhar das ondas ditou-me um singelo poema.
Um poema sobre brisa, areia e espumas flutuantes.
Um poema volátil, de rara consistência
que se desintegrou ferido pelo primeiro raio de sol.
Mas a certeza de havê-lo adicionado à vida
me foi mais consoladora do que o prazer de conduzi-lo no bolso.

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