quarta-feira, 8 de junho de 2011
FALAR DE AMOR (José Nailson da Costa)
FALAR DE AMOR (José Nailson da Costa)
Bem queria só falar de amor
Ter na pena o agito do mar
E na poesia o cheiro da flor
Bem queria só de amor falar!
Viver pra despertar o sonho
Que adormeceu em cada um de nós,
E enfartar o ronco tristonho
Insistindo com a minha voz
Mas me sinto no calabouço
Só falando de minha dor
Esta sinfonia, o que mais ouço
É a ladainha, o cantador
Que emudece o verso tão moço...
A poesia, o falar de amor.
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Caros Hélio e Gilberto, agradecido pela consideração em publicar um poema meu. Porém, apesar de ter alguma coisa escrita, nunca me considerei um poeta. Poetas são vocês, Seu João, M. Cavalcanti, Teixeirinha, Edgar, Borginha, João Maria, Hugo e essa galera nova que ainda não tive a honra de conhecer mais literariamente. Gosto, sim, de pesquisar, de observar e, às vezes, de relatar em prosa o passar do tempo e os grandes desenhos que ele faz na tela de nossas vidas. Em todo caso, muitíssimo obrigado por ter lembrado de mim. É muito bom ser amigo de vocês! Um abraço!
ResponderExcluirCaro Naílson,
ResponderExcluirsinta-se à vontade para remeter suas produções ao seguinte endereço: gilberto_kardoso@hotmail.com
Com certeza há muita coisa sua no fundo do baú.
Nailson,
ResponderExcluirBelíssimo soneto, caro amigo!
Obrigado pelas palavras!
Sem dúvida, você, ao lado de “monstros” como Marcos Cavalcanti, Hélio Crisanto, Gilberto Cardoso e João Maria são a fina flor da literatura desta terra, além de serem profundos conhecedores de nossa inigualável Língua Portuguesa.
Sou um aprendiz, um menino (não me refiro à idade!) diante de vocês.
Seus textos são sempre muito bem-vindos a este espaço! (permita-me, Gilberto, fazer essa afirmação)
Parabéns, Nailson!!!
Belo texto poético. O soneto verdadeiro, como este de Nailson, não é para todos. Apenas alguns conseguem obedecer à sua métrica e rima. Nailson, você é, sim, poeta, e dos bons.
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