A DOR DE SE SENTIR SOZINHO
Joãozinho é tão pouco,
Sente-se sozinho.
Mesmo na cidade grande,
Por onde quer que ele ande,
Não tem amor nem carinho.
Ele é apenas mais um
A compor nossa desgraça.
Trabalhando ou na praça,
Pagando ou amando de graça,
Vive sempre a mesma farsa.
Joãozinho já não crê na humanidade.
Deixou pra trás a cidade,
Onde morava sozinho.
Feriu-se de liberdade,
Embrenhou-se na mata,
Transformou-se em passarinho.
Nelson Almeida. Natal, 12/11/23. 12:54.
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