Grito inaudível de uma Mãe
Pachamama
Não aguenta mais
Seus ingratos filhos
Animais "racionais"
Os homens maus
Sobem os degraus do inferno
Vestindo seus melhores ternos
E os seus sonhos modernos
Seguem destruindo
Seu próprio habitat
Com seus olhos nas cifras
Sem nenhum pesar
A Terra chora e grita
E faz tudo parar
Mas tempo é dinheiro
Não podem esperar
Como fecharmos os olhos?
Nós somos um corpo só
Bicho, homem, folha e flor
Tudo destinado a pó.
Excelente, Ileane.
ResponderExcluirMuito bom Ileane... Parabéns!
ResponderExcluirÓtima reflexão , em poesia de excelente qualidade.
ResponderExcluirRuim mesmo, nossa situação em todos os ambientes!!
Claro, menos neste ambiente literário.
João Maria de Medeiros Dantas
Ileane, excelentes versos que expressam a agonia da natureza diante da crueldade inescrupulosa dos gananciosos grupos econômicos, bem como de indivíduos isoladamente.
ResponderExcluirParabéns Ilha, reflexão precisa e mais que necessária!
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