GUERRA
E PAZ: O LIVRO
Depois de um longo período sem publicar neste blog
(durante o qual me mantive apenas como leitor), volto hoje com algumas simples
linhas sobre uma obra literária que, para mim, é a mais extraordinária e
encantadora já escrita: Guerra e Paz, de Liev Tolstói.
Não tenho como esquecer, no início dos anos 1990, o
querido amigo José Alberto (Bucka) com aquele volumoso livro embaixo do braço.
Um calhamaço belíssimo, de capa dura, emprestado da Biblioteca Pública de Santa
Cruz. O brilho no olhar dele ao falar do livro me motivou a lê-lo logo após sua
devolução àquela biblioteca.
O enredo trata de um dos mais importantes e trágicos
acontecimentos da História da Humanidade: a invasão das tropas de Napoleão
Bonaparte à Rússia no início do Século XIX.
Com dezenas e dezenas de personagens magistrais
(destaquem-se aqui Natasha Rostov e Pierre Bezukhov; aquela, um modelo clássico
de heroína literária, tendo o amor e a força feminina como suas principais
características; este, um homem afortunado, levado à Nobreza Russa por uma rica
herança, mas que se manteve de alma leve, simples e pura, buscando humildemente
aprender com cada episódio de sua existência), Guerra e Paz nos envolve nas
dores dos conflitos bélicos minuciosamente relatados (conflitos estes sem
sentido e impostos de forma absurda a milhões de seres humanos, segundo o
genial Tolstói), e na mediocridade, maledicência e angústia de uma aristocracia
focada, em sua maioria, em se manter na “crista da onda social”, flanando em
seus luxuosos salões, enquanto tantos soldados perdiam a vida nos campos de
batalha.
Do início dos anos 1990 para cá, já li a obra umas quatro
vezes, pois, como todo livro superior, ele nunca se esgota, e sempre “colhemos”
algo novo a cada releitura.
Apesar de suas milhares e milhares de páginas (impresso,
ele se divide em dois grandes tomos), Guerra e Paz é lido “rapidamente”, dados
o interesse e o envolvimento que nos tomam durante a imersão em suas múltiplas
histórias/estórias.
Tudo o que eu aqui disser será nada diante da própria
obra, que merece ser lida e relida ao longo da vida de cada um de nós.
Por fim, ficam aqui meus agradecimentos ao amigo Gilberto
Cardoso, que novamente me “abre as portas” do Blog da Apoesc. Voltarei a ser
frequente! Abraços em todos os leitores!
Teixeirinha Alves
Excelente, Teixeirinha! Como não sentir desejo de lê-la após tão bela recomendação?!
ResponderExcluirMuito agradecido e honrado pela citação, querido amigo. Você é uma daquelas mentes singulares, de quem sou muito feliz de ter como amigo. Que o Universo conspire em teu benefício sempre. Pensei que fosse citar o fato de agora você estar municiado de uma metralhadora literária que é o kindle 🤣😎 um abração, meu velho.
ResponderExcluirCaríssimo Bucka, obrigado por suas nobres palavras! Você sempre habitará meu peito como um amigo especial em qualquer tempo e espaço. Em breve, falarei, aqui mesmo no blog, sobre meu Kindle. Felicidades!!!
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