quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Não há quem substitua O amor da mãe da gente. - Hélio Crisanto


Só uma mãe se dedica,
Dando a vida pelos filhos.
Sem temer os empecilhos,
Por ele se sacrifica.
Seu amor se multiplica,
Se um filho está doente.
Jamais fica indiferente,
É grande a bondade sua;
Não há quem substitua
O amor da mãe da gente.

Se um filho sai pra brincar,
Na companhia de um amigo,
Pensa logo no perigo,
E o aconselha a ficar.
Jamais pensa em confiar,
Mesmo que seja parente.
Desconfiada e temente,
Vai procurá-lo na rua;
Não há quem substitua
O amor da mãe da gente.

Seu abraço verdadeiro,
Tem o carinho mais puro,
Deixando a gente seguro,
Nos tomando por inteiro.
Não há valor em dinheiro,
Que supere esse presente,
Nem calor mais envolvente
Que a nossa alma usufrua;
Não há quem substitua
O amor da mãe da gente.

Carrega sempre a doçura,
O coração sempre amável,
Numa fonte inesgotável
De amor e de ternura.
Se mostra sempre madura,
Se um filho é confidente.
Se aconselha é prudente,
Não se zanga e nem se amua;
Não há quem substitua
O amor da mãe da gente.
(Hélio Crisanto)

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