quinta-feira, 28 de abril de 2016

VERSOS SOBRE ROUBO, PLÁGIO E REPRODUÇÃO


CORDEL – ROUBO - PLÁGIO E REPRODUÇÃO
*
Dalinha Catunda

Tem coisa que não entendo
E nunca vou entender
É não me comprar cordel
E o meu folheto vender
Também tenho informação
Que se faz reprodução
E o assunto vai render.
*
Gilberto Cardoso Dos Santos


Isto acontece na net
E é fácil perceber:
Pegar os versos de alguém
Certas mudanças fazer
E assumir a autoria
É, além de covardia,
Vontade de aparecer.
*
Dalinha Catunda

Amigo vou lhe dizer
E preste muita atenção
Tem cabra escroto fazendo
De cordel reprodução
Também roubando autoria
Isso é muita putaria
E quem faz isso é ladrão.
*

Gilberto Cardoso Dos Santos


Falta de inspiração
De vergonha, de respeito
Transforma em plagiador
Quem não quer andar direito
E deseja aparecer
É gente que tenta ser
Poeta de qualquer jeito.
*
Dalinha Catunda

Quem vende na rede e feiras
Cordel roubado da gente
Pode tomar seu cuidado
Pode ficar bem ciente
Que está sendo vigiado
E quando for comprovado
Vai penar o delinquente.
*
Rainilton DE Sivoca

Roubar versos de poeta,
É uma coisa muito feia,
Viver se aparecendo,
Com a poesia alheia,
É falta de compromisso,
Quem vive fazendo isso,
Merece ir pra cadeia.
*
Dalinha Catunda

A verdade é que sabemos
Com que papel editamos
E nas cópias que são feitas
A diferença notamos
É bom esperto ficar
Pra não perder o lugar
Pois avisados estamos.
*
José Ferreira Santos

Devia ter um conselho
Igual a esses de ética
Com o fim de coibir
Essa atitude patética
e para quem plagiasse,
O tal conselho cassasse
Sua "licença poética"
*
Porém se tal mecanismo
Ainda não foi criado
Penso eu que a saída
É: quem se sentir lesado
Aqui mesmo pela rede,
bote o Cabra na parede,
E desmascare o safado.
*

Gilberto Cardoso Dos Santos


A Internet é um céu
Para o ladrão literário
Quando ainda havia Orkut
Fui vítima de um salafrário
Que se sentiu no direito
De roubar poema feito
Para alguém no aniversário!
*
Izabel Nascimento

O Cordel do Whatsapp
Meu, também foi plagiado
E o registro de autoria
Dele consta retirado
Circula o país inteiro
Como filho bandoleiro
Pela mãe abandonado.
*

Gilberto Cardoso Dos Santos


Sou testemunha do drama
Vivido por Izabel
Um sujeitinho ordinário
Fez horroroso papel
Decerto um leitor ingrato
Colocou no anonimato
O seu brilhante cordel.

O protesto que fizemos
Numa linguagem tão clara
Tem muito menos efeito
Que uma surra de vara
Pois quem tais crimes pratica
Claramente já indica
Não ter vergonha na cara.


2 comentários:

  1. Muito bom, Gilberto, eles devem ter vergonha de fazer o que fazem, e nós devemos ter a coragem de propagar os roubos, para que a prática não continue.

    ResponderExcluir

Comentários com termos vulgares e palavrões, ofensas, serão excluídos. Não se preocupem com erros de português. Patativa do Assaré disse: "É melhor escrever errado a coisa certa, do que escrever certo a coisa errada”