segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

RASGANDO A DOR - Carlos Medeiros


RASGANDO A DOR

Desejo rasgar a dor e viver com ela até a morte,
Arranco os pedaços de angustia e ainda me restam os mesmos pedaços,
O alivio, esse sim já desistiu de mim... Minh’ alma sangra,
Aquilo que espero findar não muda e talvez nunca mude.
Respiro a sensação de solidez que se alimenta em escrita,
Refúgio esse que mora em sintonia ao pobre papel apenas.
E faz morada nas fraquezas de minha própria desistência,
Que anela em meus sentidos a dor expressa em tormentos. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comentários com termos vulgares e palavrões, ofensas, serão excluídos. Não se preocupem com erros de português. Patativa do Assaré disse: "É melhor escrever errado a coisa certa, do que escrever certo a coisa errada”