Ele chega triste ou sorridente
Na realidade e nos versos
Na mesa farta e na mente
Na inanição e nos berros.
Ele chega no verbo da crença
No abuso do consumismo
Na subjetividade da descrença
Na maturidade da fé ou no casuísmo.
O natal chega de pé
Na simplicidade e no perdão
Na máscara que quiser
Ou em profunda reflexão.
O Natal efêmero vai
No brilho da solidão
Na memória da eternidade
No jogo da sedução.
Eis o Natal mais querido
O enraizado no amor e paz
Fruto de Cristo renascido
Na alegria plena, que satisfaz.
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