quarta-feira, 29 de abril de 2015

AO PALÁCIO DO INHARÉ - Gilberto Cardoso dos Santos



AO PALÁCIO DO INHARÉ - HOMENAGEM  À CASA DA CULTURA















Nossa casa da cultura
perto está da puberdade
onde antes foi prisão
hoje se tem liberdade
sem qualquer patrulhamento
de expor o pensamento
com arte e toda elegância
um lugar antes tão rude
hoje livra a juventude
dos grilhões da ignorância.








Foi no ano 23
que o prédio foi construído
o poder público o fez
para segurar bandido
Era um lugar de castigos
de contenção de inimigos
de repressão e tortura
Mas onze anos atrás
tornou-se um lugar de paz
um oásis de cultura.











Reina a arte majestosa
No Palácio do Inharé
embora meio andrajosa
mas sonhadora ela é
Os artistas, Don Quixotes
batalham sem holofotes
com ideias e sentimentos
contra golpes traiçoeiros
de gigantes verdadeiros
não de moinhos de ventos.

 








Santa Cruz tem abundância
de excelentes artistas
atores de qualidade
artesãos e cordelistas 
E onde era prisão
se fez edificação
de um espaço cultural
onde a alma tem seu lume
e se exala o perfume
da arte regional.












Essa casa é um oásis
um viveiro de talentos
palco de mil emoções
e importantes eventos
Nessa antiga cadeia
hoje se ergue a candeia
da cultura popular
se antes gente prendia
hoje solta a poesia
e a deixa livre voar.


São11 anos de lutas
Tentando sobreviver
Enfrentando mil disputas
Sem jamais esmorecer
Nossa quase adolescente
Até o tempo presente
Sofreu com a má política
Mas prossegue esplendorosa
Inteligente e mimosa
Embora meio raquítica








João Cabral descreveu
De maneira criativa
alguém “belo como um sim
Numa sala negativa”
Era um frágil menino
Que no torrão nordestino
Dava o berro inicial
E o Palácio do Inharé
Um SIM retumbante é
Na negação cultural.











Grande valor tem a arte
e produções culturais
Num mundo tão machucado
por problemas sociais.
Talvez não traga alimento
para o corpo em sofrimento
talvez não traga riqueza
mas no mundo interior
a arte tem seu valor
pois traz à alma beleza.

Que a arte nesta casa
Tenha um valor preventivo
Mostre-se mais eficaz
Que o poder punitivo
Conforme já disse alguém
“Toda arte visa um bem”
E estamos convencidos
Que houve grande evolução
Pois hoje há diversão
Onde se ouvia gemidos.

 








Prisioneiros da arte
Artistas, seres alados,
Em defesa da cultura
Se tornaram bons soldados
Este espaço cultural
É um quartel-general
Verdadeira fortaleza
Contra a pornofonia
E a cultura vazia
Que traz ao mundo pobreza.


Merece toda atenção
Esta Casa da Cultura
Fonte de renovação
Da riqueza que perdura
Que a cultura Potiguar
Aqui possa encontrar
Todo espaço e projeção
Pois o mundo vai mudar
Quando se priorizar
arte e educação!



Autor: GILBERTO CARDOSO DOS SANTOS

terça-feira, 28 de abril de 2015

O Troco - Joel Silva Costa



Seu Domingos todos os dias vai ao mercadinho do seu Aroldo comprar, nem que seja um docinho para apreciação vespertina. Ele já é freguês há mais de cinco anos, desde quando viera de sua terra natal.
O mercadinho do seu Aroldo é bem desenvolvido, diga-se que é de porte médio: prateleiras bem arrumadas e bem sortidas,  um caixa para despache e um despachante  digno de negócios: seu Aroldo, homem sabido, mão-fechada, que apesar de boa praça, pensa mais nas vendas e no lucro do que em qualquer outra coisa.
Pois bem, a respeito da freqüência de compra de seu Domingos no comércio do velho Aroldo, deu-se o causo a ser exposto.
Seu Domingos sempre que ia mercadinho, observava, escolhia e comprava o que desejava levar. Nunca foi de comprar fiado, sempre pagava tudo certo e na hora. Nunca foi de comprar nada a mais do que o seu dinheiro não desse, ao contrário, sempre sobrava nem que fossem uns meros centavos.
O problema é que esses meros centavos, seu Domingos nunca os via, pois o esperto do seu Aroldo sempre dava algumas balinhas no lugar, alegando não ter troco. Esperto o seu Aroldo!.
E toda vez era a mesma coisa – pegue seu Domingos cinco balinhas de troco... pegue um pirulito, estou sem troco... o amigo aceita alguns chicletes de troco? – e assim, ia se dando a forma de comerciar dos dois, raramente não acontecia.
Desde que seu Domingos chegara, já haviam passado quatro anos. Um dia, seu Domingos, como sempre fora fazer ao mercadinho, mas desta vez não comprou pouco como de costume. Levou quase de tudo que o mercadinho tinha a oferecer. Dava para mais de R$ 150,00  em compras. Seu Aroldo achou estranho, mas nem ligou. Registrou e somou tudo na máquina – é cento e cinquenta reais.
Seu Domingos puxou R$ 50,00 do bolso e deu ao despachante que logo abrandou – falta cem reais, seu Domingos. O velho, com um sorriso irônico – ah, desculpe, está aqui o restante – puxando um sacão cheio de bombons.
Todos que estavam na fila, olharam perplexos  a cena, mas esperaram o que acontecia.
- O que é isto, seu Domingos?– indagou o velho Aroldo.
- Isto é restante do pagamento, o senhor não passou três anos me dando troco de bombons, pois bem, eu não gosto de balinhas, e acabei guardando estes anos todos. Aqui, acolá apreciava uma. Então, pensei o que eu ia fazer com este monte de bombons e, fiz isto; resolvi fazer o mesmo, dar o restante do que falta, assim como o senhor fazia. Acho que o que tem aí equivale a uns R$ 100, 00 ou mais.
Todos admirados, aplaudiram e começaram um coro:
- Recebe, recebe, recebe....
Afinal, todos ali eram também clientes do seu Aroldo há anos e o velho fazia o mesmo com todos eles, só não haviam percebido.
Seu Aroldo meio envergonhado recebeu e, dali em diante nunca mais deu balinha como “troco”.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

LEI DOS ESCOTEIROS EM CORDEL E IMPORTANTE CONVITE



Cordel "10 artigos da lei escoteira."

por Nielson Cardoso, Quinta, 24 de janeiro de 2013 às 12:59 ·

- Vou lhes falar agora
Sobre essa lei escoteira
A que devemos seguir
Pra ter paz a vida inteira
E muita tranquilidade,
Alcançar a felicidade,
Com amizade verdadeira.
O primeiro artigo da lei
È ser digno de confiança
È ter honra apesar de tudo
È ter sempre esperança
De ver sempre a humanidade
Buscar a felicidade
E ter paz com abundância.

Assim diz o segundo artigo
Vou falar o que eu sei..
Devemos ser leal a pátria
E principalmente ao rei.
Ser leal aos nossos pais
Tudo isso e muito mais
Desta importante lei.

E de acordo com o terceiro artigo
Assim eu posso dizer
O escoteiro ajuda ao próximo
Este é o seu dever.
Devemos estar SEMPRE ALERTA,
Com a mente sempre aberta
Pra não poder esquecer.

E nesta lei importante
que diz neste quarto artigo
Que o escoteiro não briga
O escoteiro é Amigo.
Independente de Classe e Raça,
Um escoteiro se abraça
E estar sempre unido.

Quinto artigo da lei.
O escoteiro tem cortesia,
O escoteiro é educado
Vive sempre em harmonia.
Comportamento de gente fina
pois tem que ter disciplina
pra viver na alegria.

O sexto artigo da lei
È também respeitar
Ser amigo dos animais
E da natureza amar.
Pois pra viver com saúde
Tenha sempre essa virtude
De com amor a ela cuidar.

O sétimo artigo da lei
È ser sempre obediente
È obedecer aos pais
È estar sempre ciente
Obedecer ao monitor
Seja também como for,
E o chefe escoteiro da gente.

Oitavo artigo da lei
O mais preciso a seguir
Em meio as dificuldades
Que sempre vão existir
Tristeza não vai resolver
Pois um conselho pra você
Esteja sempre a sorrir.

È neste penultimo artigo
Que pra você vou citar
Preste atenção escoteiro
Pra sua vida melhorar
Saiba dividir seu dinheiro
Pense em que gastar primeiro
E saiba economizar.

Este é o último artigo
Que serve pra você pensar
não pratique a maldade
Reflita no que vou falar
Escoteiro é limpo de corpo e alma
Mantenha a sempre a sua calma
e nunca queira se vingar.

domingo, 26 de abril de 2015

APOGEU


Quando sopro o pó da poesia
Cai um cisco de alegria
Nos olhos meus.

Toda a sujeira da vida
Fica no chão suspendida
O Sonho chega ao apogeu...

                (Layze Danyelle)

sábado, 25 de abril de 2015

LIÇÃO PRA MUDAR O MUNDO - José Acaci






LIÇÃO PRA MUDAR O MUNDO
(José Acaci)

Nos tempos da mocidade
Com a mente fervilhando,
Eu só viva pensando
Sobre esta desigualdade.
A dura realidade
Que a gente no mundo avista.
Organizei uma lista,
E com um desejo profundo,
Fui tentar mudar o mundo
Com meu plano de conquista.

Passei um tempo lutando
Mas fiquei desanimado
Vi um país destroçado.
Vi o planeta esquentando
Vi guerra e fome matando
Aquele povo infeliz.
Sem conseguir o que quis
Eu decidi num segundo:
Vou deixar d elado o mundo,
E vou mudar meu país.

Mas vi que a situação
Por aqui estava crítica
Quando notei na política
Um mar de corrupção.
E notando a amplidão
Do nosso país amado,
Eu fiquei desanimado
Sem conseguir o que quis
Deixei de lado o país
Para mudar meu estado.

Fiquei decepcionado
Com a sujeira que havia,
Vi a mão da oligarquia
Comandando o meu estado.
Vi governo e  deputado
Manipulando a verdade
E negando a realidade.
E vendo as coisas que vi,
Pensei e me decidi:
Vou mudar minha cidade.

Consciente dos dilemas
Fui falar com os cidadãos
Para juntos dar as mãos
Pra resolver os problemas.
Antes de mostrar os temas,
Um me pediu dez reais,
Um outro, um bujão de gás,
E outro me disse: “Doutor,
Se quer ser vereador,
Vai ter que gastar bem mais!”

Deixei de lado o projeto
De mudar minha cidade,
Mas senti necessidade
De fazer algo concreto.
Com meu coração repleto
E a cabeça na lua,
Tentei mudar minha rua.
Fiz uma reunião
Mas só deu foi discussão.
No fim, cada um na sua.

Depois dessa experiência
Eu vi que o mundo tem jeito.
Não depende do prefeito,
Do padre ou da presidência.
Só de sua consciência
E da força da sua mente.
E digo neste repente:
Meu amigo, não se iluda,
Porque o mundo só muda
Se a gente mudar a gente.

Se você quiser mudar
O mundo que lhe rodeia,
Não precisa cara feira
E nem precisa arengar.
Basta você aceitar
Que você não é perfeito.
E que só existe um jeito,
É simples, mas é profundo:
Só tem mudança no mundo
Quando se muda o sujeito.”


Ouça o próprio autor declamando:

quinta-feira, 23 de abril de 2015

A TERRA PEDE SOCORRO (XEXÉU)


A TERRA PEDE SOCORRO

Quando eu era menino
O transporte que havia
Não tinha caixa de marcha
Volante nem bateria
Nem queimava combustível
Nem gente nele morria.

O carro que existia
Era feito de madeira
Puxado por uma jumenta
De boi manso de primeira
Chegava onde queria
Sem precisar de carreira.

Levava carga pra feira
Numa marcha compassada
Na maior tranqüilidade
Sonorizando a toada
Com dois discos de madeira
Na vitrola da estrada.

Quanto mais carga pesada
Mais estridente cantava
O compasso da cantiga
A boiada acompanhava
Com tanta suavidade
O carreiro cochilava.

Combustível não usava
Nem tinha poluição
O carreiro dirigia
Com uma vara-de-ferrão
Como que fosse um chofer
Dirigindo a direção.

Surgiu a evolução
Trazendo carro a motor
Gerando poluição
Tragédia, espanto e horror
Até que tirou de linha
Nosso carro cantador.

A tarde muda de cor
Assistindo a despedida
Do sol que parte deixando
Numa nuvem colorida
Um poema de saudade
Para a tradição falida.

A natureza convida
O poeta sonhador
Para contemplar os quadros
Feito pelo criador
Dos quais o homem moderno
Tornou-se destruidor.

Cadê aquele rumor
Que o vento brando fazia
Principalmente à tardinha
Ou amanhecer do dia
Que é mormaço quente
Em vez da brisa macia.

Onde foi mata sombria
Hoje é solo esturricado
A selva foi destruída
Pelo gume do machado
Aonde era a cascata
Resta o rochedo escalvado.

O homem modernizado
Tem tudo pra fazer guerra
Estudando a mecânica
Inventou o motor-serra
Tirando a vida da fauna
Do vegetal e da terra.

Sobra para quem não erra
Tudo quanto é malvadeza
Quem opera o motor-serra
Não avalia a tristeza
Que mata a fauna e a flora
Sem poder fazer defesa.

Poluindo a correnteza
Da água pura do rio
Vive o homem contra Deus
Num tremendo desafio
Do frio fazendo quente
Do quente fazendo frio.

Deus fez o globo sadio
Para todos os viventes
O homem contaminou
Com diversos poluentes
Agora está o planeta
E todos nós decadentes.

Reuniu-se os concorrentes
Da destruição total
Estudando vários meios
De plano material
Vê se consegue sanar
O aquecimento global.

Ligado no capital
Sem ter Deus no coração
As indústrias fumaçando
E armas de explosão
É muito difícil gente
Encontrar resolução.

Com essa manutenção
Agride o meio-ambiente
Igual veneno no solo
Na lavoura e na semente
O que a terra vem sofrendo
Não há planeta que aguente.

Economia crescente
Ganância pelo poder
Bombas, armas e indústria
Para mais desenvolver
Como salvar-se o planeta
Sem isso retroceder.

Precisa o homem entender
Que a nódoa que se acha
Circulada no planeta
Não se apaga com borracha
Sem toda poluição
Não diminuir a marcha.

Para amenizar a taxa
Quem foi que já empatou
As indústrias fumaçarem
Ou quem foi que já parou
Disparo de arma e bomba
Que até hoje não mudou.

O planeta suportou
O dilúvio universal
Depois as águas escoaram
O globo ficou normal
Pelo supremo poder
De Deus Pai Celestial.

O homem material
Sem Deus não está com nada
Devia estudar agora
Sua ciência avançada
Nesse clima tão carente
Que a terra está sufocada.

Leia a Bíblia Sagrada
Com toda dedicação
Com o coração contrito
Ore a Deus, peça perdão
Em nome de Jesus Cristo
Que salve a situação.

Não é com desunião
Com orgulho e prepotência
Com política bagunçada
E falta de consciência
Que a gente salva o planeta
Que está pedindo clemência.

Quem sofre por inocência
É digno de piedade
A terra, a flora e a fauna
Suplica por caridade
Chega de tanto egoísmo
E tanta perversidade.

Com especialidade
Deus em primeiro lugar
Devemos buscar a ele
Que fez a terra e o mar
Com tudo quanto existe
Para o homem preservar.

Não para esculhambar
Como o homem está fazendo
O ar todo poluído
A água do mar crescendo
A floresta ardendo em chamas
E o gelo se derretendo.

A fauna a toda morrendo
No solo desprotegido
O peixe contaminado
Com o rio poluído
O responsável por isso
Merece ou não ser punido?

O dia está amanhecendo
Vamos todos despertar
Sem a voz do passarinho
Que não conseguiu voar
Sobre as chamas do incêndio
Dos vegetais do pomar.

Não dá mais para esperar
A terra já deu sinal
Vamos cuidar do planeta
Que está passando mal
Por nossa causa sofrendo
Aquecimento global.

Defendendo cada qual
O clima do seu setor
Com responsabilidade
De um ótimo zelador
Vamos trabalhar a bem
De um futuro promissor.

Como simples trovador
Peço agora humildemente
Através desses meus versos
Que toda classe de gente
Em nome da natureza
Respeite o meio ambiente.

Autor: João Gomes Sobrinho (xexéu)

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Sobrevivente - Cecília Nascimento




O meu céu já desabou faz tempo
E quando pensei na morte certa
Vi que o Armagedon só estava começando.
Mas o céu é mais que uma promessa:
É realidade!
É lá que passo noites a fio em segredo
Sempre que me procuro e não me acho
O Bom Rei abriu-me concessão de posse
Antes do embarque final
E é lá que tenho findado meus infernos diários
Antes que eu possa dar adeus aos meus fartos dias.


Cecília Nascimento

(15/04/15)

terça-feira, 21 de abril de 2015

O SOBRADO DE BELÉM - Rômulo Gondim

O Sobrado do Belém


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O Sobrado do Belém
Construção arquitetônica do século XIX, o sobrado de Belém do Brejo do Cruz, na microrregião do Catolé do Rocha, no Sertão Paraibano, também é guardião de parte da história do legendário cangaceiro Jesuíno Brilhante (1844-79), morto nas proximidades, em fatídica emboscada comandada pelo cabo Preto Limão, no Serrote da Tropa, na Comunidade Rural Santo Antônio, margens do Riacho dos Porcos, no vizinho município de São José de Brejo do Cruz, terra natal do cantor Zé Ramalho.
Abandonado há vários anos, a relíquia imperial de fantásticas estórias, contadas de geração para geração, mantém-se como testemunha da história do sertão, resistindo às intempéries no meio da caatinga.
Sobrado no mato
O poeta José Augusto Araújo, em “De Grão em Grão, Belém é Contado”, registrou em versos a sua existência: “Logo depois o Sobrado/A mais velha construção/Que desejamos um dia/O tempo dá solução,/E das ruínas nascer/Um sobrado de lição”.
Sobrado (2)
O cordelista Augusto Araújo, das glebas do Patu, também registrou a vizinhança do velho sobrado,
 com o lugar de nascimento do famanaz Jesuíno Brilhante: “Seus vizinhos são assim:/Ao leste Jucurutu/
Que pouco temos contato,/Diferente de Patu/Que costumamos dá as mãos/Lá no sítio Tuiuiú”.
Eu e o sobrado
Filho do belenense Epitácio Andrade, autor de “A Saga dos Limões – Negritude no Enfrentamento 
ao Cangaço de Jesuíno Brilhante”, conclui lançando um apelo: “Salvemos o Sobrado do Belém!”
Fonte: Sertão Nosso
Fotos: Epitácio Filho e Canuto Saraiva
PS: publicado em 14 de março de 2012; reeditado em 21 de abril de 2015