Um casarão alpendrado
Sentindo a falta do dono,
Hoje vive no abandono
Com o pé direito rachado.
Um angico desfolhado
Já não sombreia o batente
E a porta velha da frente
O cupim já lhe devora
No sertão que a gente mora
Mora o coração da gente
(Hélio Crisanto)
Sentindo a falta do dono,
Hoje vive no abandono
Com o pé direito rachado.
Um angico desfolhado
Já não sombreia o batente
E a porta velha da frente
O cupim já lhe devora
No sertão que a gente mora
Mora o coração da gente
(Hélio Crisanto)
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Quando vi uma paisagem dessas,
pobre de sonhos e de promessas,
os meus olhos até choraram
os meus olhos até choraram
e os questionamentos afloraram:
Quantas pessoas ai moraram?
Quantas pessoas ai moraram?
Quantos filhos já casaram?
Por que te abandonaram?
Casa velha abandonada,
Casa velha abandonada,
hoje não vale quase nada,
a tristeza está pintada.
Dos tempos de festanças
Dos tempos de festanças
restam as boas lembranças
de uma família feliz.
Casa velha abandonada,
Casa velha abandonada,
por que ninguém te quis?
Ubirajara Rocha
Parabéns, parabéns, amei a imagem, e os poemas, estimados poetas.
ResponderExcluirJadson Umbelino