Bem interessante o TCC de André Soares, aluno do curso de História. O tema escolhido não poderia ser melhor. Acho que ele foi bem original nesse aspecto e desenvolveu bem seu trabalho. Posto-o porque tem a ver com a proposta de nosso blog e para que outros tenham a oportunidade de apreciá-lo. Caso queiram, opinem a respeito, pois esta é a vontade do autor. Certamente André lerá com a maior atenção e respeito as críticas que forem feitas. - Gilberto Cardoso dos Santos
METODOLOGIA DA PESQUISA
HISTÓRICA
DOCUMENTO NÃO ESCRITO NAS
AULAS DE HISTÓRIA: A POESIA E A XILOLINGUAGEM DE JESSIER QUIRINO COMO FONTE.
Trabalho apresentado ao Curso
de História da Universidade Potiguar, como parte dos requisitos para obtenção
de nota da disciplina Metodologia da pesquisa histórica.
Orientadora: Profª Mariano de
Azevedo Junior.
1. INTRODUÇÃO
O Estágio Supervisionado V
estipula uma forte aproximação do estudante com o campo educacional, pois
permite além da tomada de lições através da observação; uma experiência mais
direcionada ao possibilitar a regência, contribuindo para a formação prática de
futuros professores. Durante o estágio através da nossa ação é possível
perceber a realidade escolar e realizar momentos de reflexão sobre a nossa
prática pedagógica em sala de aula.
A educação por seu
importantíssimo papel na sociedade é capaz de definir as superestruturas,
sociais e delimitar a liberdade intelectual e política em um determinado
território ou país. Entretanto no Brasil a educação não conquista as
prioridades dos planos de governo; não há igualdade da oferta entre os
brasileiros e a sistema consolida a estrutura classista que pesa sobre nós; não
há nela nem a consciência nem o fortalecimento dos nossos verdadeiros valores
culturais, deste modo por ser um dispositivo tão complexo custa caro, e as
minorias desfavorecidas, que dispõem de um serviço publico precário são
inferiorizadas e veem gerações e gerações que seguem se valendo apenas de seu
devotamento para poderem galgar degraus mais altos na carreira educacional.
Levar ao exercício prático as
lições recolhidas na academia. A Realização da Atividade de Estágio pretende
entender o chamado “discurso competente” famigerado e incontestável nas escolas
de ensino fundamental e médio, que estabelece uma separação da responsabilidade
e que faz do aluno, sujeito receptor, o ser vazio que está na cadeira ouvindo,
dependente de conhecimento superior pautado de um livro didático, do
conhecimento produzido pela academia, que recebe uma carga de informações
distantes de seu convívio. Tomando como nave a História questionando estes
pontos indagaríamos: ensinaremos uma história acabada, “verdadeira” distante da
realidade imediata do aluno, ou iniciaremos essa revolução admitindo que mudar
é preciso; e que essa luta esta apenas do seu inicio? Frente a essas incertezas
elaboramos um projeto que faz um entreposto com essas indagações, e que traz
uma proposta de trabalho comum na execução, mas diferenciada no que diz
respeito ao tipo de fonte de pesquisa apropriada. Uma fonte nova, que é criada no
improviso de uma poesia de gente comum, de um lugar de memória comum, que pode
construir seu próprio legado a partir de seu discurso. Incluímos esse documento
ancorado na concepção da Historia Nova, que considera qualquer vestígio da
presença humana como documento histórico em potencial. No que se refere aos
discursos; a partir do momento em que os escritores de história levaram seus
textos a dimensão política, poética, e inventiva passando, a história é
analisada a partir dos discursos, como a interpretação que emerge dos próprios
eventos, que são guiados pela por uma mão invisível, porém Sábia que dirige o
processo, o acontecimento; cabendo apenas a nós compreendê-la, enunciá-la.
Esta obra tende em sua
totalidade a fugir do óbvio. Aproximando-me de outras ciências, com a pretensão
de fazer a poesia, verso e música de raiz nordestina ser vista além mais que
uma simples cantoria de feira livre.
Descrevo neste texto o projeto
de intervenção, e através dele um enfoque à importância do sentido do
planejamento na atividade docente se valendo de documentos dos nossos futuros
pares e de possíveis fontes históricas em sala de aula. Entendemos, e
continuamos a entender a História como uma disciplina escolar que se vale de
uma série de condicionamentos e relações que abrange um todo na sociedade e
possui características que lhe são próprias, das tais pode até se valer do
senso comum como ferramenta didático-pedagógica.
A proposta de trabalho de
conclusão de curso, que está detalhada neste documento, intenciona-se a ser
aplicada no semestre 2012.2 e está dividida nas seguintes secções: Apresentação
dos objetivos; onde estabelecemos as intenções que pretendemos na realização
deste trabalho, em seguida distribuímos um quadro teórico no qual revisamos o
material consultado durante o planejamento da pesquisa como também algumas
obras preexistentes sobre a temática abordada com os quais recolhemos
informações para realização do trabalho. Em seguida, problematizamos a questão
trazendo alguns argumentos e as dificuldades com as quais o projeto pretende ir
de encontro. Por fim, descrevemos a metodologia a ser utilizada e como ela se
aparelhará da fonte proposta. [Para continuar lendo, clique abaixo em "mais informações"]
2. OBJETIVOS.
2.1. GERAIS:
Utilizar a poesia musical e a
xilolinguagem quiriniana como documento útil para o estabelecimento de
comparações diacrônicas no que se refere ao estudo dos movimentos sociais
rurais do nordeste nos séculos XIX e XX com aporte de práticas
interdisciplinares.
2.2. ESPECÍFICOS:
Estudar os movimentos
migratórios de épocas distintas através de comparações diacrônicas e tomando
como base a análise semântica da poesia quiriniana.
Analisar a memória social
rural nordestina e a re-invenção da paisagem de interior.
Compreender o universo
simbólico da sociedade nordestina através da relação entre o sagrado e profano,
a crença messiânica com suas práticas e representações.
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
(Quadro teórico)
Por se tratar de uma
experiência dialética, na qual se pretende o intercruzamento da teoria com a
prática, este trabalho baseia-se tanto em obras que versam sobre didática e
prática de ensino de história como também de títulos de intelectuais que pensam
a história como ciência humana.
No que diz respeito ao estabelecimento
de novos olhares sobre o nordeste e suas manifestações sociais, culturais e
políticas, não poderíamos deixar de visitar antes de todas o legado do
historiador Durval Muniz de Albuquerque Junior em relação ao que ele chamaria
de Invenção do Nordeste (2001), conceito que dá nome ao livro
distribuído pela Cortez editora o qual realiza a partir de um dialogo entre
história e filosofia a defesa do conceito que o recorte geográfico que
entendemos hoje como Nordeste, foi uma criação da intelectualidade da época que
discorreu em diversos discursos regionalistas com a intenção de transformar os
costumes, as manifestações culturais e as práticas sociais de cada região em
símbolos e imagens que represente o nacional.
No que concerne aos movimentos
sociais rurais do século XIX, analisamos uma obra lançada há mais de um século:
Os Sertões (1984), onde Euclides da Cunha, numa obra de cunho
naturalista buscava com outros intelectuais do início do século XX, dar vazão
aos divergentes discursos construídos pelos intelectuais do Sul e do Norte
sobre a nova região do país chamada Nordeste. É neste contexto que pretendo
perceber de que forma foi construído o estereótipo do povo que habita esta
região o nordestino/sertanejo. Neste mesmo universo teórico, consultamos a obra
do sociólogo Darcy Ribeiro, O Povo brasileiro (1995), que analisa o
processo de formação dos diversos Brasis, que resultaram da miscigenação
das matrizes étnicas presentes na colonização do nosso país.
Em se tratando de cultura e
sua inter-relação com a formação das identidades, visitamos nesse projeto, as
obras de Câmara Cascudo, Civilização e Cultura (2004) e de Renato Ortiz,
Cultura brasileira e identidade nacional (2003);
verificamos que o estabelecimento das identidades, são fruto de fortes motivações
de ordem política, e pelos interesse do estado, essa sensibilidade na análise
do discurso dialoga com as inferências do historiador Durval Muniz, o qual já
fora citado anteriormente neste texto.
Para uma análise mais precisa
dos acontecimentos que serão estudados, visitamos na elaboração deste trabalho
duas obras de historiadores da corrente marxista, que trazem detalhes precisos
e discutem sobre as motivações sociais e econômicas dos conflitos inerentes ao
tema: Boris Fausto, em seu livro História do Brasil (2000) e Luiz
Roberto Lopes, História do Brasil Contemporâneo (1997), e
especificamente os capítulos relativos aos movimentos sociais rurais. Além
destas obras de conteúdo, trazemos para este projeto uma obra pouco conhecida
do geógrafo norte-americano: Webb, Kempton, e seu livro A face cambiante do
nordeste do Brasil (1979), que foi uma realização do Banco do Nordeste a
fim de diagnosticar a região, na tentativa de trazer novas tecnologias de
produção agrícola e de outros segmentos econômicos. A obra realiza um minucioso
panorama das características geográficas da região.
Munidos desta bagagem
documental relativa ao objeto de estudo, precisávamos reunir obras de
excelência na área de estudo de prática e didática de ensino, a fim de
fundamentar a viabilidade do uso de fontes não escritas nas aulas de história,
para tal re-visitamos obras freqüentemente estudadas durante as series
anteriores do curso, nas disciplinas de prática pedagógica e estágio
supervisionado. Os textos são manuais de ensino para docência e trazem
conceitos muito valiosos no que diz respeito a utilização de fontes diversas em
sala de aulas.Dos tais relacionamos: Marcos Napolitano, História e música:
história cultural da musica popular(2005); Selva Guimarães Fonseca, Didática
e prática de ensino de história: Experiências reflexões e aprendizados(2003); e
com um peso relevante na nossa abordagem, trazemos inferências da professora
Circe Maria Fernandes Bittencourt, em seu livro Ensino de História:
fundamentos e métodos.(2004), O qual traz um capitulo especifico sobre o
uso de documentos não escritos na sala de aulas e apresenta estratégia de
procedimentos metodológicos que utilizam práticas interdisciplinares.
Especificamente sobre a fonte
que utilizaremos: A poesia matuta de Jessier Quirino. Trazemos uma perspectiva
ligada ao campo de ensino, mas não podemos deixar de citar alguns trabalhos
apresentados e reconhecidos em congressos e/ou programas de mestrado e da
leitura de artigos encontrados na internet, que tratam do fenômeno da folkcomunicação
e sua manifestação na obra do interprete paraibano. Podemos relacionar neste
quadro o artigo de Claudia Pereira Vasconcelos: A construção da imagem do
nordestino/sertanejo na constituição da identidade nacional, apresentado no
II ENECULT - Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura da UFBA; outro
artigo elaborado pelos professores do núcleo de comunicação social da
Universidade de UEPB, com o tema Poesia Matuta, Folkcomunicação e
Representação Social em Jessier Quirino. Obras valiosas que merecem
reconhecimento e que servem de incentivo à nossa pesquisa. E para fecha nossa
revisão, relacionamos três obras musicais do poeta Jessier que são encontradas
também em livro: Paisagem de interior(1996), Prosa morena(2005) e Agruras da
lata d’água(1998).
4. PROBLEMA
O presente trabalho traz para
o campo prático no ensino de história um procedimento metodológico até então
pouco utilizado especificamente na disciplina. A proposta consiste no
preenchimento de lacunas que ficam latentes quando se procura utilizar objetos
da cultura popular do nordestino das meso-regiões sertão e agreste no estudo
dos movimentos sociais ocorridos nos séculos XIX, XX e suas permanências na
contemporaneidade. Digo lacunas, pois diretamente quando pensamos em nordeste,
a ferramenta mais utilizada para representar o nordestino, sua cultura e até
sua existência na história é a literatura de cordel; contudo a deficiência
interesse comprovada nas recentes pesquisas sobre o habito de leitura do
estudante brasileiro nos constrange a tentar formular adaptações a esse tipo de
discurso, valendo-se de recursos midiáticos.
Dados de uma pesquisa
intitulada Retratos da Leitura do Brasil, numa parceria do Ibope com a Fundação
pró-Livro mostra que o numero de leitores de livros (títulos diversos ou
didáticos), jornais ou textos na internet, tem diminuído nos últimos quatro
anos perdendo espaço para as praticidades interativas dos programas de televisão
e para a livre diversão na internet. Isso faz com que possamos identificar o
sentido da dificuldade de muitos professores em despertar o interesse e
envolver o aluno com o objeto, quando se pretende incluir a literatura fictícia
do cordel nas aulas de história do Brasil. Outro ponto que merece atenção se
diz respeito ao caráter fictício que a literatura fantástica do nordeste
possui, mas que tem se perdido pelo fato de não acompanhar as metamorfoses ou
as rápidas mudanças pelas quais passam as diferentes manifestações culturais
e/ou tradicionais no mundo globalizado, até para entender melhor os processos
apropriação e incorporação dos bens midiáticos materiais e imateriais. Os
alunos pouco interessados em leituras cansativas e de difícil compreensão, respondem
desinteressadamente quando solicitamos uma opinião sobre o uso do cordel comum
(folheto ilustrado na capa que costumeiramente é pendurado num varal) nas aulas
de história, pois segundo eles, retratam apenas um episódio da vida de um
sertanejo qualquer, podendo ser bem mais interessante ver esse mesmo tipo de
história numa telenovela em cores, áudio, e formato HDTV. É notadamente
necessária uma adequação deste tipo de fazer literário à tendência estratégica
de comunicação, com a qual se estabelece a representação da cultura popular
conhecida na área especifica como Folkcomunicação.
“Folkmidiático
é um conceito recente e foi criado na tentativa de melhor se compreenderem
essas estratégias multidirecionais onde operam protagonistas de diferentes
segmentos socioculturais, ou seja; do midiático e da folkcomunicação.”
(TRIGUEIRO, 2006, p. 6)
A obra de Jessier Quirino
procura reinventar a poesia matuta, atribuindo a ela uma nova roupagem, com a
inclusão de mídias que rompem com o tradicional cordel de papel. O Poeta
realiza espetáculos de declamação nos quatro cantos do país, divulgando esse
novo fazer, mas mantendo a essência do matuto sertanejo, desajeitado e fora dos
padrões da modernidade, mas para representá-lo ele mantém uma página na
internet com ferramentas das mais sofisticadas possíveis, possuindo recursos
estéticos e audiovisuais de ponta. Quirino não deixa de estar atento, à
importância dos dispositivos midiáticos para a poesia popular. Suas obras
musicais recuperam trejeitos, expressões, símbolos e significados que
combinados com uma interpretação teatral tornam seu espetáculo num grande
evento da folkmídia nordestina, movimento que fora fundado por Antônio Nóbrega
e Luiz Gonzaga, Quirino apresenta fatores além da cultura popular nordestina, a
observar uma geografia física e humana, com o olhar de um observador
participante revelando o modo de vida de um grupo social dentro do espaço rural
e seus típicos movimentos, sejam eles de ordem social, política ou religiosa. A
poesia quiriniana substitui a ilustração da xilogravura do cordel por sua
capacidade de contar oralmente a vida do matuto e a constituição do meio onde
ele vive, formulando nesse sentido a xilolinguagem, e através dela a
possibilidade de entretenimento de uma gama maior de espectadores.
A inclusão da xilolinguagem
representa assim a incorporação das lições do movimento historiográfico de
ampliação documental da Nova História, que permite a resolução da problemática
que condiz com o pouco interesse que os alunos demonstram pela temática
proposta e especificamente quando nos valemos da literatura de cordel,
movimento este que a professora Selva Guimarães sugere em sua obra Didática e
prática de ensino de história:
Trata-se
de uma opção metodológica que amplia o olhar do historiador, o campo de estudo,
tornando o processo de transmissão e produção de conhecimentos
interdisciplinar, dinâmico e flexível. As fronteiras disciplinares são
questionadas; os saberes são religados e rearticulados em busca da
inteligibilidade do real histórico. Esse processo requer de nós, professores e
pesquisadores, um aprofundamento de nossos conhecimentos acerca da constituição
de diferentes linguagens, seus limites e suas possibilidades. (FONSECA, 2003.P.163)
4. METODOLOGIA
Incorporaremos um procedimento
metodológico que utiliza da linguagem musical para estabelecer uma
representação das relações sociais, políticas, religiosas, étnicas e
econômicas. A poesia declamada do arquiteto profissional, que com seu
conhecimento de causa se tornou um dos maiores interprete da poesia matuta da
contemporaneidade: Jessier Quirino. Uma poesia musical e teatral, que utiliza
do cômico e do trágico nas suas interpretações e que ganhou reconhecimento na
mídia nacional. O método utilizará a música e da poesia quiriniana, como
recurso no ensino a fim de permitir o envolvimento do alunado e uma ampliação
do conhecimento sobre as representações sociais do nordeste, através do
vocabulário encontrado nos poemas, e como também das diversas ocorrências
fictícias representadas nos mesmos. A música e poesia quiriniana ilustra o
cotidiano do homem nordestino, e a apreensão do imaginário, a vida e os
recursos com que dispõem, suas criações imagéticas e todo o universo
representativo que se estabelece através de sua interferência humana no meio
onde vive como patrimônio imaterial, e além disso a construção das paisagens e
o estabelecimento dos lugares de memória. O método consiste inicialmente na
utilização de um aparelho de som, que reproduza uma mídia especifica incluída
no decorrer da aula expositiva como complemento da discussão e o possível
aprofundamento. No primeiro momento a musica servirá como objeto lúdico, mas
que ganha uma nova perspectiva quando analisada como parte integrante da
discussão iniciada. Posteriormente, se pretende utilizar da estratégia
dialética como estratégia de confronto de informações que fluirão na discussão
quando o discente poder analisar o discurso presente no conteúdo e o exame da
realidade ambiental do mesmo com olhar interno. Exemplificando: Estudando o MST
a análise do discurso do estado e do senso comum e após a análise previa das
respostas, a reprodução de um poema que represente a parte dos manifestantes e
a enumeração das supostas motivações que levaram a realização da manifestação.
Deste modo estaremos propondo o confronto de teses opostas:
Um
ponto inicial, ao se propor a introdução do método dialético no ensino, é
identificar o objeto de estudo para os alunos e situá-los como um problema (com
prós e contras) a ser desvendado com a utilização da análise ( a decomposição
de elementos), para posteriormente esse objeto voltar a ser entendido como um
todo.(Bittencourt, 2004. P. 232)
REFERÊNCIAS
ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval
Muniz de. A invenção do Nordeste e outras artes. Recife: FJN,
Massangana; São Paulo: Cortez, 1999.
BENJAMIN, Roberto. Folkcomunicação
na sociedade contemporânea. Porto Alegre: Comissão Gaúcha de Folclore, 2004.
BITTENCOURT. Circe M.
Fernandes. O meio como história. In: SILVA, M. A. da. Repensando a história.
Rio de Janeiro: Marco zero: Anpuh 1984.
Brasiliense, 1998.
_____________.Ensino de
Históra: Fundamentos e métodos / Circe Maria Fernandes Bittencourt – São Paulo:
Cortez 2004 – (coleção docência em formação. Série ensino fundamental/
coordenação Antônio Joaquim Severino, Selma Garrido Pimenta)
CASCUDO, Luís da Câmara. Civilização
e Cultura. São Paulo. Global, 2004.
CUNHA,
Euclides da. Os Sertões. São Paulo: Três, 1984 (Biblioteca do Estudante).
FAUSTO, Boris. História do
Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo: Fundação para o
Desenvolvimento da Educação, 2000.
FONSECA, Selva Guimarães. Didática
e prática de ensino de história: Experiências reflexões e aprendizados / Selva
Guimarães Fonseca – Campinas, SP: PAPIRUS 2003 – (Coleção Magistério: Formação
e Trabalho Pedagógico)
FOLKCOMUNICAÇÃO E
REPRESENTAÇÃO SOCIAL EM JESSIER QUIRINO. Artigo publicado no XII Congresso de
Ciências da Comunicação na Região Nordeste – Campina Grande-PB – 10 a 12 de
Junho 2010. Disponível em >
www.intercom.org.br/papers/regionais/.../resumos/R23-0180-1.
LOPES, Luiz Roberto. História
do Brasil Contemporâneo, Porto Alegre: Editora Mercado Aberto LTDA. 9ª
edição, 1997.
NAPOLITANO, Marcos. História e
musica: história cultural da musica popular. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica,
2005.
OLIVEIRA, Maria de Fátima. Um
olhar léxico-semântico sobre o vocabulário regional em Agruras da Lata D’água
de Jessier Quirino. João Pessoa, 2006. Dissertação (Mestrado em letras). Centro
de ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal da Paraíba.
ORTIZ, Renato. Cultura
brasileira e identidade nacional. 5. ed. São Paulo:
QUIRINO, Jessier. Agruras da
lata d'água. Recife: Bagaço, 1998
_______________. Paisagem de
interior. Recife: Bagaço, 1996.
_______________. Prosa morena.
Recife: Bagaço, 2005.
RIBEIRO.
Darcy. O Povo brasileiro, A formação do sentido do Brasil. Comp. das Letras.São
Paulo, 1995.
VASCONCELOS,
Claudia Pereira. A construção da imagem do nordestino/sertanejo na
constituição da identidade nacional. II ENERCURT, UFBA. Salvador-BA. Disponível
em> www.cult.ufba.br/enecul2006/claudia_pereira_vasconcelos.pdf
Webb, Kempton E. A face
cambiante do Nordeste do Brasil / Kempton E. Webb; tradução de J. Alexandre R.
Orrico. – Rio de Janeiro: Apec – Banco do Nordeste do Brasil 1979.
Que belo trabalho André, magnifica a sua ideia, algo inédito mesmo.
ResponderExcluirParabéns pelo trabalho André Soares, eu como amante da cultura popular, posso dizer que fiquei encantada ao ler seu trabalho e mais ainda ao ver que utilizou em seu corpus a poesia matuta do conterrâneo Jessiê Quirino. Realmente, a poesia de Quirino dá uma nova roupagem ao cordel escrito, na minha humilde opinião, sua rica interpretação e as melodias de fundo fazem todo o diferencial. Utilizar Albuquerque Junior como referencial teórico foi primordial, esse autor também teve uma importÂncia relevante em meu TCC. Leve adiante esta pesquisa em outros níveis: mestrado, doutorado, inclusive na UEPB - Campina Grande - existe o mestrado de Letras em Literatura e interculturalidade, tenho certeza que seu trabalho seria muito bem visto e aceito... fica a dica!
ResponderExcluirMuito obrigado Darciele, sua analise muito me alegra, e os elogios servem de combustível... esse projeto com certeza só me traz alegria e ainda mais contando com colaboradores como Voce e Gilberto... Lembrando que esse texto é a síntese do projeto onde procuro apenas apresentar a proposta e elencar as obras consultadas... [...] A analise filosófica dos discurso inalgurada pelo francês Michel F. a qual Durval direciona seus trabalhos é o carro chefe da minha metodologia... As leituras imateriais e simbólicas das obras quiromantes como a tentativa de eternizar os lugares de memória do Sertão nordestino... Estou construindo esse Tcc mas já de olho no mestrado... E tenho certeza que a colaboração de vocês será imprescindível ...grande abraço....
ResponderExcluir