O RIO TRAIRI E EU
O rio que corria, rente e em curvas,
Da minha vida,
Hoje, seco, vazio Trairi.
Só em pensar, me arrepio,
Na minha infância querida.
Aquilo não era simplesmente um rio,
Na quimera da minha vida,
Nadando, cortando as águas
A fio, no frio.
Ali, aprendi a nadar.
Nem me lembro como foi
Que me ensinou tanto.
Portanto, obrigado, rio,
Pela vida que nos deu
À sua margem.
Mas ainda espero no Rio das Traíras,
No seu curso, nadar,
Nas tuas águas,
Ainda poder abraçar.
A braçadas não tão fortes,
Como era,
Mas aqui à espera,
De te atravessar.
Autor: João Maria de Medeiros
“O Rio Trairi e Eu” nos convida a lembrar das nossas raízes, das experiências que moldaram nossa vida e da importância de valorizar o que já foi e o que ainda está por vir. Um belo tributo à infância e à natureza. - Gilberto Cardoso dos Santos
ResponderExcluirObrigado , grande vate do Trairi e foi Curimataú paraibano!
ResponderExcluirJoão Maria de Medeiros
Obrigado , grande vate do Trairi e do Curimataú paraibano!
ExcluirJoão Maria de Medeiros Dantas
Parabéns João Maria, lindo seu poema! Um viva para a esperança, o mais importante é o nado, independente de como seja a braçada. Avante 👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽 Goretti Borges
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