LIBERDADE COBERTA POR VÉUS
Uma mulher vivia desconfiada, e tudo que se relacionasse com aconselhamentos ela não suportava. Um belo dia, alguém conseguiu se fazer ouvir que se acalmasse, pois só assim aquele medo cessaria. Dito e feito e resolvido, despertou nela um entendimento de olhar para dentro de si mesma caso surgisse algum problema.
Ao proceder conforme essa sabedoria, percebeu que sua existência era guiada pela espiritualidade e assessorada pelos cinco sentidos, mas só conseguiu avançar de verdade quando soube da existência das infinitas possibilidades como a vida se apresenta. Ao fazer uso dessa consciência, descobriu que o reino do conforto e da abundância se encontrava em seu interior.
Depois que se transformou em uma ferrenha pesquisadora da consciência, descobriu que a energia que processava as informações no seu cérebro era a mesma que trespassava todos os átomos do Universo; que a serenidade do seu espírito coincidia com as leis que regiam as estações do ano, da mesma forma que sua irritabilidade se assemelhava com as colisões de corpos celestes. Descobriu também que essa energia poderia ser usada para agrupar ou separar pessoas dependendo da forma que era usada entre ações beneficentes ou agressivas.
Ora, pensou ela, se as duas formas de energia, a individual e a do universo, permaneciam interligadas, a escolha em como utilizá-las é que fará a diferença.
Depois que aceitou a verdade de que seu ser era regido por uma força estimulada pelo pensamento e também regente dela, foi então que sentiu um campo energético em sua volta.
Nesse momento, o tempo ficou esperando que seu pensamento conseguisse a livre conexão com o mundo externo para deixar sua consciência trafegar livremente, sem que fosse permitido à religião, à filosofia ou à ciência qualquer interferência a lhe desviar da verdadeira espiritualidade.
Heraldo Lins Marinho Dantas
Natal/RN, 07.11.2023 – 15h16
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