quarta-feira, 6 de novembro de 2019

INEVITÁVEL

O eterno partiu Junto com o pôr do sol. Tão fria era a noite quando adormecia. Silencioso o seu pranto e daquela lua que não mais sorria. Em versos e controversos inquietos cada segundo. O relógio tão parado apreciava o doloroso anseio do amanhecer do dia. E o eterno? Se foi, Não lamentando a fuga, E o sol já nascia.

Fernanda Cândido

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