Rio Doce
O rio em silêncio, desce agonizando,
Numa triste marcha do seu extermínio...
Trazendo rejeitos de ferro e alumínio,
Por onde ele passa, vai contaminando.
Rio doce, teu leito escorre lama
Tuas águas barrentas não tem vida.
Tua flora sucumbe destruída,
Tua fauna gemendo sente o drama.
Um cardume de peixe pela grama,
Agoniza torcendo a barbatana.
Sendo vítima de ação tão leviana
A natura cansada se maldiz;
O Brasil que lamenta por Paris
Também sente com a dor de Mariana
Galvão Filho / Hélio Crisanto
Parabéns à dupla. A Babal também pela execução.
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