terça-feira, 8 de janeiro de 2013
DESVENTURA - Kiko Alves
Quem me vê hoje cantar essa amargura
Não imagina o tanto que já fui feliz
Se no meu peito não há mais ternura
Foi a desventura que assim o quis
Já houve tempo que em minha vida
Havia flores, fragrâncias, jardins
Mil harpas doces, ode colorida
Tudo eram cantos, amores sem fins
Hoje a tristeza assolou-me intensa
O desencanto embalou-me as lidas
Pôs em meu coração essa dor imensa
E das lembranças das noites vividas
De sua imagem bela, da cama extensa
Ficaram só saudades e amargas partidas
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Esse belo poema tocou meu coração !
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