Mar Adentro
Voz do oceano ecoando seus abismos,
Enquanto os alísios empurram da bruma seus mares,
Lavando os pés do poeta, ao último pôr-do-sol…
Pisando conchinhas entre cascalhos, ele costura suas
poesias, circunspecto...um verso é pouco para o mundo nas mãos.
Um barco seguiu, um veleiro seguiu, menos o poeta, que de um
salto mortal se espatifou liberdade adentro... nunca mais voltou ao cais.
De tão vasto, sem fim, confundiu-se com o mar…
Perdeu-se por entre os corais, foi recitar nas profundezas.
Santa Cruz, 31 de Dezembro, 2017.
Débora Raquiel Lopes
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