Dezembro é um mês de festa
Dizia o meu avô
E de uma forma honesta
Falava do Salvador:
"Cristo, Filho de Deus Pai
Diante Dele prostrai
E elevai o seu louvor.
Ele nasceu numa manjedoura
Ele nasceu numa manjedoura
Refletindo
despojamento
Sua vinda promissora
Trouxe-nos grande ensinamento
De Deus, Ele tinha vindo
Para os homens ia servindo
Mostrando conhecimento.
Uns aos outros amar
Foi o grande ensinamento
O perdão e o se doar
Gera maior discernimento
Alivia a insanidade
Aumenta a caridade
Humaniza o sofrimento.
Na sua condição humana
Se comportar foi o valor
Da lei divina que emana
Se curvar para o
Senhor
A Ele somente a glória
É o rei da excelsa vitória
Toda honra e
louvor.
Porém, ao longo dos anos
Valores foram desfeitos
Deus revestido de humanos
Mostrou-se sem grandes feitos
A cada dia um lamento
Do homem sem seu contento
Sem Cristo e sem seus preceitos.
O Cristo da salvação
Nascido de uma mulher
Viu a profanação
Substituindo a fé
Renegaram seu reinado
Seu exemplo mutilado
Acredite quem quiser.
A caridade pregada
Caiu no capitalismo
A fé tanto promulgada
Foi vítima do fatalismo
De humano sem amor
Que do poder se apoderou
Instaurando um egocentrismo.
Para que pensar em amor?
Ser caridoso e solidário?
Exaltar um criador?
Isso é coisa de mercenário
É com a espécie acabar
Um paraíso gerar
E ter um mundo ordinário.
O melhor é guerrear
E não olhar para trás
A discórdia saborear
Chega de pregar a paz
O que importa é viver
Sem mesmo por merecer
Que vida eterna, rapaz?
Roubar mais todos os dias
É uma palavra de ordem
Furtem sonhos, alegrias
Promovam grandes desordem
Tirem de quem não tem nada
Deixe a sociedade alienada
Os conflitos que eclodem.
E para os que divergir
A todos mandem matar
Seja no que emergir
E naquilo que pensar:
Política, cultura, religião
Nada que gere divisão
Se pode perpetuar.
A lei é bem definida:
Chega deste humanismo!!!
Da fé que foi emitida:
Amor, perdão e pacifismo
Do Natal, só os "reais":
Grana, fama e ideais
Nada de cristianismo!!!
Ao sujeito cristão
Jesus é a perseverança
Propagar a religião
É ainda a esperança
De um mundo mais humano
Diante de tanto insano
Que nem sabe o que é bonança.
Seja qual sua crença
O Natal nos faz lembrar
Que a vinda de uma criança
No mundo fez propagar:
Conceitos do que é amor,
Caridade, perdão e o sabor
Do que poucos fizeram provar.
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