segunda-feira, 30 de novembro de 2015

O Deus do poder - Professor Ismael André

O mundo está em conflito E temos testemunhado Um Ocidente aflito Que está encurralado Vítima de um ceticismo Sem nada de humanismo Que o Oriente tem causado. Toda religião propaga Paz, esperança e união Porém, o que se indaga: Qual é sua verdadeira missão? Em nome de Deus tem matado Ideologias divinas têm causado Um poder de repressão. Na verdade não é divino O que o homem almeja Escrever o seu destino É sua grande peleja Ser soberano e ter sorte Usufruir além da morte É tudo que ele deseja. Poder é palavra mágica Que responde a tudo isso Do simples à forma trágica Tem que velar compromisso A guerra santa humana Desde o princípio emana Deixa o “Deus” é submisso. Que se dane este Deus Que só existe na mente De pouquíssimos plebeus Que vivem drasticamente A sustentar uma nobreza Egoísta, desumana e de avareza Que de Deus jamais é crente. O que é mais preocupante É ver homens com antolhos De suas vidas limitantes Sem olhar olhos nos olhos Semelhantes rejeitados Sem poder são abastados De uma vida sem refolhos. Neste grande antagonismo O tempo se atreveu O divino virou cinismo Até mesmo para o ateu O homem não se humanizou A hominização gerou E a essência se perdeu. O que é preciso entender É que Deus virou moeda Troca-troca de poder Do apogeu para a queda O homem se divinou Deus, serviçal virou Num furo que nada veda. Na cegueira ideológica Muitos estão a matar Qualquer doutrina teológica É motivo de anular Independem do Deus que é fã Alá, Javé ou Tupã Zeus, Titãs ou Oxalá. Temos que ter consciência E estarmos a refletir Sairmos da inocência De tudo nos incutir Que somos mesmos imortais Os que não creem são anormais Por isso, não devem existir.

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