AMIZADE (Nailson Costa, 12.12.2018.)
E eis que na minha amizade
Vejo uma árvore discreta,
Com sentimento despido
De falsidade secreta.
Com a gratidão na raiz,
com uma sombra feliz
Na sua folhagem completa.
Ela está bonsai, não muda.
Tem gene raro especial,
O que nela há
grandioso?
Um rock, pop, um metal,
Primas, obras, um Nobel
E um bom Papai-Noel
Nos enfeites de Natal!
Árvore genealógica
Oriunda de Adão,
Costela de Portugal,
No útero um embrião
Minha árvore fez-se assim
Um Costa tupiniquim,
A família tal e qual.
Amizade de Natal
É mais bonita e profunda
Na grandeza que ela tem.
É Tradição que se oriunda
Dos celtas ou dos romanos
O certo é que há muitos anos
Um peru à ceia abunda.
Uma amizade não bota
Em sua árvore amarrado
Com cordas que nem o Judas
O Deus Javé arborizado.
Já basta ver meu Jesus
pregado naquela cruz
Dois mil anos pendurado
Viva a semente da vida!
Viva a emoção sem defeito
Na sintaxe de meu arado
Amizade é sujeito
Árvore é predicado
Tudo puro, sem pecado
Sem mágoa, tudo perfeito.
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