AUTORES

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Pendão (Ao poeta Manuel Bandeira) - Marcos Cavalcanti


Manuel Bandeira
De Bandeiras rasgadas,
De conversas fiadas ou afiadas
Afiançando a vida
Nos monturos de lixo das Pasárgadas,
Reconhecendo o bicho-homem
Roedor de vidas amortalhadas.
Manuel de bandeira universal,
De uma tosse pura e corrosivamente carnal.
Bandeira dos manuéis,
Bandeira dos bordéis,
Bandeira do Brasil,
Bandeira, o que tu és?
Um poeta que pariu!


Mástil

Al poeta Manuel Bandeira

Manuel Bandeira
De banderas rasgadas,
De Conversaciones fiadas o afiladas
Afianzando la vida
En los montones de basura de las Pasárgadas,
Reconociendo el bicho hombre
Roedor de las vidas amortajadas.
Manuel de bandera universal,
De uma tos pura y corrosivamente carnal.
Bandeira de los manueles,
Bandeira de los burdeles,
Bandeira del Brasil
Bandera, lo que eres tú?
¡Un poeta que parió!





Um comentário:

  1. Obrigado Gil, por mais uma divulgação de minha poesia. Gosto muitíssimo desta que você escolheu. Grato!

    ResponderExcluir

Comentários com termos vulgares e palavrões, ofensas, serão excluídos. Não se preocupem com erros de português. Patativa do Assaré disse: "É melhor escrever errado a coisa certa, do que escrever certo a coisa errada”