APELO AOS TRABALHADORES - Manifesto Sanitarista
(Gilberto Cardoso dos Santos)
Trabalhadores, uni-vos
em
prol de vossa saúde.
Não
se tornem presas fáceis
Do
capitalismo rude,
Vazio
de compaixão.
É
necessário pressão
Para
que o sistema mude.
Trabalhadores, se unam
Em
prol do bem coletivo.
Não ultrapassem limites.
Todo
exagero é nocivo
E
se torna degradante.
Saúde
é muito importante
Num
mundo competitivo.
Trabalhadores, uni-vos
Sem
abrir mão das conquistas.
A
saúde está no centro
Dos
avanços trabalhistas
Nas
mais diversas instâncias.
Não
se prendam a ganâncias
Nem a pressões escravistas.
Trabalhadores, se unam
Por
melhores condições.
No
ambiente onde trabalham,
Se
apeguem às instruções
Com
positiva atitude.
Legislação
de saúde
Não merece objeções.
Trabalhadores, procurem
Trabalhar
como convém.
Deem
o melhor de si
Sem
se escorar em ninguém.
Evitem
fomentar brigas,
Mas
não sejam só formigas,
Sejam
cigarras também.
Trabalhadores, se lembrem
Que
em tempos não tão distantes
Operários
trabalhavam
Em
condições degradantes,
Domados,
feito boi manso;
Cumpriam,
sem ter descanso,
Jornadas
extenuantes.
Busquem,
pois, trabalhadores,
Nunca,
jamais regredir.
Quanto
àqueles que elegemos
É
preciso refletir
Pra
não dar tiro no pé,
Nem
andar de marcha ré;
Das
conquistas, mão abrir.
Trabalhadores, vivemos
Tempos
de grande importância.
Há
doença e exploração
No
bojo da intolerância.
Lembrem-se
desta verdade:
“O
preço da liberdade
É
a eterna vigilância”.
Contatos do autor: Fone 84 999017248
Gmail, Instagram e Facebook: gcarsantos
Livros de Gilberto Cardoso dos Santos:
Mestre Gilberto, oportuna e ampla reflexão!
ResponderExcluirGrato!
ExcluirNada melhor neste Dia do Trabalhador do que esta bela reflexão em poesia do grande vate paraibano-riograndense, Gilberto Cardoso.
ResponderExcluirRefletir sobre a conjuntura dificil que temos enfrentado.
Trabalhadores do mundo; uni-vos.
Karl Marx
Joao Maria de Medeiros Dantas dia
Obrigado, amigo educador, cordelista e cronista JMM.
ExcluirQue belo e necessário, de encher os olhos e a mente, parabéns! Liberdade e vigilância de andam juntas, é fato. Goretti Borges
ResponderExcluirAgradeço-lhe pelas palavras encorajadoras, amiga.
ExcluirFazer poesia em prol do trabalhador é exalar o perfume da mais perfumada flor, é valorizar o trabalho de todos os semelhantes, é levantar os semblantes calejados e muitas vezes humilhados por tirano opressor. Gilberto sabe com as letras dizer o que lhes convém, critica com maestria não usa de covardia, tem uma língua sadia, mas sem lamber ninguém. Até Deus ele cutuca buscando tudo entender, mesmo assim o admiro, pois é sincero e leal, só não será novo papa, por não ser um cardeal. - João Edilson Fontes
ResponderExcluirGratíssimo, amigo João, pela expressão de carinho, posta em versos engraçados - exagerou um pouquinho, mas sei o quanto é sincero - que a nossa amizade, espero, continue sendo um bom vinho! - Gilberto Cardoso
ResponderExcluirÓtimo... parabéns Gilberto...vc fala em prol dos cidadãos que soma com o Brasil...que trabalha e honra nossa nossa pátria...
ResponderExcluirObrigado!
ExcluirEu não ia comentar,
ResponderExcluirPois vi por derradeiro,
Mas este verso certeiro
Tenho que argumentar,
Mesmo que não o primeiro
Aqui vou compartilhar
No trabalho desunido,
O direito é desnutrido,
Pois num "reino" dividido,
Mesmo no dever cumprido,
O coleguismo é corroído
E o operário deprimido
Não lhe falta comprimido.
Do trabalho tão sofrido,
Vê seu dinheiro repartido,
Seu brilho é interrompido,
O bom humor suprimido
Em seu viver, sempre abatido.
O tempo corre ligeiro
E o empregador, faceiro,
Fica mais endinheirado.
Dá ao empregado um trocado,
Um recurso ordinário,
Ao qual chama de salário
Da greve um indicativo,
Dá-se cabo do sorriso
E ao direito a prisão.
Só um grupo bem unido,
Com clamor bem combativo,
Traz o patrão à razão
Entre despesas, fatura
Quer na mesa a fartura,
Mas seu esforço é vão,
Pois esquece do descanso.
Como defende Deus e Gilberto,
Não se você só de pão
O trabalhador esperto
Se dá bem ao descanso,
Trabalha, mas não tanto
Corre do multitarefas,
Busca sempre equilibro
Faz do descanso dia santo
Um poema de Gonzaga Junior em resposta ao poema "APELO AOS TRABALHADORES - Manifesto Sanitarista" de Gilberto Cardoso dos Santos
ResponderExcluirEu não ia comentar,
Pois vi por derradeiro,
Mas este verso certeiro
Tenho que argumentar,
Mesmo que não o primeiro
Aqui vou compartilhar
No trabalho desunido,
O direito é desnutrido,
Pois num "reino" dividido,
Mesmo no dever cumprido,
O coleguismo é corroído
E o operário deprimido
Não lhe falta comprimido.
Do trabalho tão sofrido,
Vê seu dinheiro repartido,
Seu brilho é interrompido,
O bom humor suprimido
Em seu viver, sempre abatido.
O tempo corre ligeiro
E o empregador, faceiro,
Fica mais endinheirado.
Dá ao empregado um trocado,
Um recurso ordinário,
Ao qual chama de salário
Da greve um indicativo,
Dá-se cabo do sorriso
E ao direito a prisão.
Só um grupo bem unido,
Com clamor bem combativo,
Traz o patrão à razão
Entre despesas fatura;
Quer na mesa a fartura,
Mas seu esforço é vão,
Pois esquece do descanso.
Como defende Deus e Gilberto,
Não se vive só de pão
O trabalhador esperto
Se dá bem ao descanso,
Trabalha, mas não tanto
Corre do multitarefas,
Busca sempre equilibro
Faz do descanso dia santo.
Excelente comentário poético, amigo. É deste jeitinho! Parabéns e obrigado pelo feedback nota dez.
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