quarta-feira, 28 de setembro de 2016
MAIO - Fernanda Cândido
boba, iludida
Maldita em ser poeta.
Perdi-me em instantes.
Roubei
Aqueles sorrisos que pensava serem meus
Procurei em ti o que em mim já havia perdido.
Egoísta que sou
Não te queria lonje, mesmo quando estavas perto
Hoje...
Choro!
Pois sei que o amor que sinto não é suficiente para te ter.
Perdoe-me por te amar... por te amar.
domingo, 25 de setembro de 2016
sábado, 24 de setembro de 2016
quarta-feira, 21 de setembro de 2016
sábado, 17 de setembro de 2016
segunda-feira, 12 de setembro de 2016
Uma carta em poesia para meu falecido pai (Valdeilson Ribeiro)
SAUDAÇÕES MEU PAI
Uma carta em poesia para meu falecido pai.
Por Valdeilson Ribeiro
Meu pai eu sinto saudades
Por que não vem visitar?
Tua casa te aguarda
Pronta pra te abraçar
Por que não se despediu?
Por que tão cedo partiu?
Sem ao menos me avisar.
Pai, receba esta carta
Com carinho e com saudade
Dos bons tempos de criança
Que guardo pra eternidade
Do teu jeito de falar
Do modo de me educar
Transparecia a bondade.
Eu só tinha onze anos
Quando você nos deixou
O vinte e dois de agosto
Para sempre me marcou
Ver a minha mãe chorando
Te abraçando e te beijando
Foi o que mais machucou.
Pai, daquele dia pra frente
Não sofremos muito não
A mulher que tu deixaste
Que foi a tua paixão
Criou todos com firmeza
Não faltou nada na mesa
Sobrava dedicação.
São tantas coisas meu pai
Que eu queria lhe dizer
Depois que você partiu
Que eu pude entender
Que a morte separaria
Que nunca mais voltaria
Tinha perdido você.
Pai, tua esposa, minha mãe
Cumpriu o que prometeu
Foi fiel além da morte
Ela nunca te esqueceu
Depois da tua partida
Ficou triste e abatida
Meu pai, como ela sofreu.
Dia dos pais na escola
Eu ficava envergonhado
Todos saudando seus pais
E eu ficava ali do lado
Dia dos pais eu faltava
Pois lá você não estava
E eu seria consolado.
Pai, eu já tenho uma filha
E hoje sou bem casado
Tua neta é perfeita
Nasceu o ano trazado
Logo após ela nascer
Que eu pude entender
O quanto por ti fui amado.
Quase dezenove anos
Daquele triste agosto
Me pego as vezes chorando
Tua falta trás desgosto
O tempo apaga lembranças
Eu te vi quando criança
Nem lembro as vezes teu rosto.
Serei você no futuro
Em caráter e humildade
Partiste tão de repente
Deixaste muita saudade
Um amor de alto nível
Você é o combustível
Da minha realidade.
Meu Feliz dia dos Pais
Desejo de coração
Esta data me comove
Abraço forte paizão
Não sou mais um inocente
Hoje darei teu presente
Em forma de oração.
domingo, 11 de setembro de 2016
sexta-feira, 9 de setembro de 2016
não precisa chorar - Theo Alves
não precisa chorar
às vezes
eu choro muito
eu choro muito
mas o papai
sempre me diz que
eu
não preciso
chorar
sempre me diz que
eu
não preciso
chorar
às vezes
eu choro
de raiva
de sono
de fome
de birra
eu choro
de raiva
de sono
de fome
de birra
mas o papai
sempre me diz que
eu
não preciso
chorar
sempre me diz que
eu
não preciso
chorar
às vezes
o papai também
chora
o papai também
chora
não sei se
de raiva
de sono
de fome
de birra
de raiva
de sono
de fome
de birra
e sou eu quem
sempre diz a ele que
não precisa
chorar.
sempre diz a ele que
não precisa
chorar.
quarta-feira, 7 de setembro de 2016
Outros Ares - Sabrina Negreiros
Outros
Ares
Quando
a primavera amanheceu
Minha
essência era suave
Sorrindo
ainda mais, pensei.
Tão
logo passou o pensamento
Que
outrora me corroía
Talvez
tivesse curada
Que
vingança, que nada!
Sou
poeta
Sou
arte
Sou
vida
Que
besteira é tentar-se
Persisti
em outros ares
Como
a rosa que desabrocha
Do
beija- flor que vem senti-la
A
pura alegria me preenche
Sou
rima
Sou verso
Não
vi futuro ser diferente
Recordo-me
da buganvília
Da
infância na igreja
Que
fazia de mim inocente
Nas
estradas da Pitombeira
Sabrina Dorico
01/09/2016
Resultados da pesquisa
BLOG DA APOESC: MÃOS DADAS - Sabrina Dorico
terça-feira, 6 de setembro de 2016
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